- Viver em Paz3.366 plays
- Salve953 plays
- Já que tá então que vá573 plays
- Rumo319 plays
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Release
De Limeira, SP
É na cidade de São Paulo que tudo acontece, certo? Talvez. Mas,
definitivamente, não é onde tudo começa. Ao contrário do que diz o
senso comum, a qualidade da cena musical independente não é
diretamente proporcional à dimensão da metrópole e do caos urbano. E,
se você precisa de provas, seus problemas estão resolvidos.
Foi em Limeira, no ano de 1997, que surgiu o Djamblê. Uma banda que
teve como propósito inicial fazer música para divertir a galera.
Entretanto, eles não conseguiram fazer só isso. Ainda bem. Diversão é
essencial, mas não foi o bastante.
Sem vícios, clichês ou panfletagem, o cotidiano e a temática social
foram um caminho natural para a música dos caras. Letras em português,
com abordagem nem sempre otimista, mas sempre carregadas de fé.
Sonoridade própria vinda diretamente da mistura de ritmos que vão do
rock ao funk, do rap ao reggae, passando por suas vertentes mais
enfumaçadas, como o dub e o raggamuffin. Resultado: Djamblê. Fácil de
gostar, porque é bom de verdade. Difícil de engolir, porque algumas
verdades são indigestas.
A banda conta com baixo, bateria, guitarra, DJ e vocal. Já tocou nas
principais cidades brasileiras e dividiu palco com bandas e músicos do
mainstream, como Paralamas do Sucesso, Skank, Nando Reis, O Rappa,
Planet Hemp, Marcelo D2, Pavilhão 9, Raimundos, Rodox, Ratos de Porão,
CPM22, Deadfish e os internacionais Inner Circle e Fugazi.
Depois de 8 anos, demos, singles, coletâneas, algumas mudanças na
formação e muito trabalho, Ninguém está ileso. Cuidado! Ligue o som, o
discman ou o computador e aperte o play. Prepare-se. Possíveis reações
às 15 faixas deste CD: movimentos aparentemente involuntários, até
mesmo se você for do tipo tímido, e cabeça quente, cheia de novas
idéias.
Parece arredio, começa com "Salve", pede licença. E se você der,
amigo, já era. Passa por "Perdão", com vocal nervoso e influências do
dub. "Pólvora" é rock'n'roll e tem refrão que gruda: o consumo
desnecessário que emburrece vai precisar tomar cuidado. Uma das mais
belas faixas do álbum, "Rumo", é um canto de resignação, tanto pela
sua letra quanto pela levada reggae. Durante um minuto e onze segundos
tente resistir aos samplers e ao vocal de "Não pode me". Não dá mesmo.
Recupere o fôlego. Tem mais. A guitarra pesada de "Sente os efeitos"
não deixa barato e se livra da responsa dos erros dos outros. "Viver
em paz" é uma versão da velha lição de que nada como um dia após o
outro. "Beatbox Drumba", auto-explicativo. Demais. Um descanso em
"J.B.J". Faixa para sentar e ouvir sem maiores preocupações. Baixo e
bateria exemplares e o DJ só riscando. "Seminota": segura a bronca e
pula até cansar.
Contagem regressiva. Candidata a melhor música do álbum, "Bomba" é
bateria, é incisiva. "Caminha" tem versos que são tiros contra a
violência e as batidas, uma metralhadora giratória. Entrosamento entre
músicos, rimas e refrão fazem de "Reza Deus" aquele tipo de som que
vira o favorito. "Oh Jah", o aviso final. Perfeita pra encerrar. A
solução para qualquer problema é você.
Curioso? Ouça Djamblê.
Discografia Djamblê:
- A primeira demo, Nega Funky, foi lançada em 1997, com 8 músicas
gravadas no estúdio Arena, Campinas.
- Em 98, a banda participa com 2 músicas da coletânea "Nervoso é a
mãe" pelo selo limeirense Holiday Records e produz seu primeitro
single, Terno Besta, com 3 músicas.
-Em 99, participa com a música "Fé" da coletanea beneficente, pelo
selo laboratorium records- Londrina PR
- O segundo single, homonimo, é lançado em 2001, com nova
formação e 6 músicas.
- No final de 2004 a banda lança seu primeiro CD, Ninguém está ileso,
pelo selo DaLaranjaAoCaos, de Limeira.
- Em 2005, participa com uma faixa da coletânea "Somos o que
acreditamos ser" do selo Tequila Records, Sorocaba.
mais informações:
www.fotolog.net/djamble
www.tramavirtual.com.br/artista/djamble
www.purevolume.com/djamble
www.democlube.com.br/djamble
www.palcomp3.com.br/djamble
contatos para show
19-91518188
19-3452-1472