Dualidade
Composição: BDK.Atravessando a rua
antes que o trânsito leve me
e a vida continua
sou eu quem toco a chuva
longe de você é um teste
cai neve pura
a vida sempre para
e a chuva continua
não sei fingir
e por isso a vida escorre
e escapa enquanto eu to perdido
colorindo linhas com meu sangue
através da via eu vejo sangue
e talvez seja nessa hora a mente isola
e o corpo sente o frio de fora
é dolorida a sincronia infame
da dualidade de ver um instante
difícil a gente se ver
em meio a multidão acelerada
eles se esbarram mas eles nunca se falam
alguns vão sair enquanto outros voltam pra casa
demora a gente entender
a mente esbarra onde o corpo acaba
sou eu quem toco ou é a chuva quem me toca ?
sou uma engrenagem postiças movendo a maquina ?
Atravessando a rua
antes que o trânsito leve me
e a vida continua
sou eu quem toco a chuva
longe de você é um teste
cai neve pura
a vida sempre para
e a chuva continua