Muros (Fita N° 3)
Composição: Alexandry Peixotto.A vida sempre será um desafio
Haverá quem pode medir com o tempo
Haverá quem pode se perder no meio do caminho
Haverá, também, pessoas que lhe estende a mão quando você cair
Ou mergulhar num erro que te faz perder de si próprio
Mesmo que esta seja a realidade de uma vida
Mas, sempre que podemos, nos transformamos
Verdade que ninguém é perfeito, mas
Os erros não definem ninguém
Muito menos os valores
Por isso, eu digo
" A bondade sempre vence a maldade
E os laços de verdade, nos deixam
Mais próximos da realidade. "
Sabe a criança que sonhava em ter o mundo
Um mundo azul pra desenhar?
Ele não teve história, história pra pode contar
Mas fazia histórias. Você lembra?
Ele nunca pôde entender
A falta de amigos pra ter
Ele nunca pode explicar
A forma que tinha de errar
Ser criança não estava em seus planos
Até se arrepender assim
E sorriu até saber que seus desenganos
Enganado, teria um fim
Anseio encontrar um meio de voltar
Pra voltar e ser diferente do que eu fui
E voltar a me reencontrar
E se ele brincasse ao invés de ter sofrido
E encarasse o peso de ser o vilão?
E se ele fugisse de um destino previsto?
E se ele fugisse com a solidão?
Ele nunca pôde entender
Que aquela tortura o fazia sofrer
Ele nunca pôde explicar
Seu método pra continuar a errar
Ser criança não estava em seus planos
Até se arrepender assim
E sorriu até saber que seus desenganos
Enganado, teria um fim
Anseio encontrar um meio de voltar
Pra voltar e ser diferente do que eu fui
E voltar a me reencontrar
Fugir dele mesmo era a opção
E encarar o medo da rejeição
Pra crescer em muros
Pra sofrem em muros
Pra chorar entre os muros
E derrubar os muros
E derrubar os muros até encontrar você
E bem depois dos muros que me fez sofrer
Olhar para trás pode te dar um novo foco
É assim que as pessoas mudam
Os mudos já estavam caídos
Você quer tentar contruí-los novamente?
Por quê? Derrubar os muros até encontrar você
Qual sentido disso, então?
Derrubar os muros