Maldição do Anhanguera
Composição: Boo Sullivan.Eu sou o fogo que engana,
O espírito velho que atravessa o tempo.
Nasci das cinzas, no medo me criei,
Um nome que ecoa onde o ouro brilhou.
Meu rastro é chamas,
Minha voz, trovão.
Trago a maldição de um pacto não selado,
Corações marcados pela traição.
Anhanguera! Eu sou o que vem do inferno da terra,
O peso da ganância, o grito da guerra.
Anhanguera! Meu nome ressoa na selva e no chão,
A maldição que arde na nação!
Dei-lhes fogo e tirei-lhes a vida,
Roubei o ouro e plantei a ferida.
Deixei promessas que o tempo apagou,
E vi o povo que o Brasil esqueceu.
Onde está o espírito da floresta?
Onde estão os guardiões do rio?
Anhanguera deixou seu rastro,
Mas o fogo ainda não se extinguiu.
Anhanguera! Eu sou o que vem do inferno da terra,
O peso da ganância, o grito da guerra.
Anhanguera! Meu nome ressoa na selva e no chão,
A maldição que arde na nação!