BJerrhy | Motivos emotivos| Prod. Ghetto Beat’z E os motivos que me põe a caneta na mão pra escreve. São os mesmos que impõe a pena da condenação, e não dá pra esquecer. Quantos mais irão na ilusão de tudo ter? Mundão indutor de consumidores, mostra quanto custa, adquira foda se os valores. Amigos que me restam são todos de datas recentes. Antigos aqui jaz, ou monitorados por agentes. Carcerários, eu escapei, e sem maldade. No meu ponto de vista isso sim foi malandragem. Não tenho preguiça de estudar as premissas dessa vida. Encontrar pra mim uma melhor alternativa. Foi tentativa ou iniciativa. E não se assuste se a trajetória se assemelha a sua trilha. Quem semeia alegria por aqui foi quem restou. Cadeia foi triste o fim, de quem plantou o rancor. Cauteloso sou, total respeito. E sem paga de louco eu aprendi foi com erros. E tudo que perdi, resgata não tem como. O mundo que me agredi, eu sou meu próprio manicômio. Vozes aflitas compõe a minha canção. Posso senti-las, salvá-las é minha missão. Peço perdão, por você e por mim. Vou julgar pra quê? Se tudo acaba no fim. Coloco no caderno sinceras reminiscências. Apegado com o certo pra não perde a veemência. Só assim não viverei tudo de mal que já vivi. Só assim repassarei, tudo de bom que aprendi. Perverso eu não sou, mas trago comigo a maldade. No mundo injusto dela faço uso, na necessidade. Confesso eu não queria ser avesso ao proposto. Fico louco pois não vejo retorno de tanto imposto. Governo brasileiro é uma quadrilha de terno. Faz da pátria mãe querida um verdadeiro inferno. Os jovens da perifa, sadios e promissores. Tão na tua porta com um fuzil trazendo seus terrores. Mundão indutor de consumidores, mostra quanto custa, adquira foda se os valores. Amigos que me restam são todos de datas recentes. Antigos aqui jaz, ou monitorados por agentes. Carcerários, eu escapei, e sem maldade. No meu ponto de vista isso sim foi malandragem. Não tenho preguiça de estudar as premissas dessa vida. Encontrar pra mim uma melhor alternativa. Sozinho em um quarto, antes do rec um profundo suspiro. Sofrido foi o fardo desde moleque busco alivio. Encontrei está aqui, uma válvula de escape. Revidarei pra atingir, quem se coloca em destaque. Não vai me usar de escada, não servirei como apoio. Não vou relevar mancada, na lei que eu sei, azeda o moio. É como joio longe do trigo, agua não mistura com vinho. Maloca com Zé Povin, uns pretin com alguns riquin. Indômito nos versos, desprovido de tudo. Índole de sincero, destemido contra o mundo. Inapto no ato de calar a boca. Com o habito do relato de um vida loka. Eu adapto a história em som pra que você me ouça. Dramático fim do leão na selva onde manda as onças. Fugitivo do controle militar e político. Análise os ocorridos, povo pobre é estado critico. Não aprendem nas escolas só copiam. Nós aprendemos com as ocorrências do nosso dia dia. Cada palavra nesse rap que foge do seu entendimento. É fruto de um estudo que acalma meus venenos. Nem ETEC, nem FATEC ou SENAI. Foi faculdade rua e os B.O pra karai. Sem estipêndio pelo meu talento estupendo. Mesmo assim escrevo e canto, e não me arrependo. Mundão indutor de consumidores, mostra quanto custa, adquira foda se os valores. Amigos que me restam são todos de datas recentes. Antigos aqui jaz, ou monitorados por agentes. Carcerários, eu escapei, e sem maldade. No meu ponto de vista isso sim foi malandragem. Não tenho preguiça de estudar as premissas dessa vida. Encontrar pra mim uma melhor alternativa. Protesto hoje sou, trago comigo a verdade. No mundo injusto dela faço uso na sinceridade. Confesso eu queria ter dinheiro e conforto. Tenho pouco e é retorno de muito suor no rosto. Governo brasileiro é uma quadrilha de terno. Faz da pátria mãe querida um verdadeiro inferno. Os jovens da perifa, sadios e promissores. Faz do microfone um fuzil e canta seus temores.