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Release
Nos década de 70, muito antes da Abertura Democrática e do nascimento de Rádios e a enxurrada de bandas de garagem que nasceu como resultado do interesse das gravadoras pelo rock nacional, o Black Zé já possuía instrumentos, equipamento e uma estrutura de produção de primeiro mundo. Infelizmente, devido a falta de espaço e apoio para o rock no Brasil pelas gravadoras (com raras exceções como os Mutantes, Rita Lee e Raul Seixas), a banda foi praticamente ignorada pelas grandes gravadoras. Prometiam um disco que nunca veio. Na década de 80, o guitarrista Richard Brokaw produziu um disco independente da banda com alguns dos integrantes originais e na década de 90, a banda excursionou pelo Brasil com alguns dos integrantes e músicos contratados; porém, o melhor dos shows e do trabalho da banda ficou mesmo registrado em raras e maravilhosas fitas cassete gravadas em seus shows.
Black Zé foi uma banda de rock brasileira dos anos 70, conhecida por ser uma das precursoras do rock no país. Apesar disso, lançou um único LP, Só Para os Loucos… Só Para os Raros. Após a morte de seu vocalista, em 1999, tentou ser recriada, mas o projeto de recriação acabou não vingando.
História.
A banda de rock Black Zé foi formada no Rio de Janeiro em 1973. Sua proposta era mesclar letras e melodias de seu vocalista Luiz Roberto Peçanha com uma levada latina e brasileira, além de muita guitarra e percussão.
O Black Zé fez dezenas de shows por todo o Brasil, mas se firmou em Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro, em shows na casa de shows Senzala e no Hotel Quitandinha. Também apresentou-se na PUC de São Paulo e no Museu de Arte Moderna, além do Teatro Casa Grande no Rio.
Nos década de 70, muito antes da abertura democrática e do nascimento de rádios mais voltadas para o rock nacional, o Black Zé já possuía instrumentos, equipamento e uma estrutura de produção de primeiro mundo. Porém, devido à falta de espaço e apoio para o rock no Brasil pelas gravadoras, a banda foi praticamente ignorada pelas grandes gravadoras, produzindo um disco independente somente na década de 80. Na década de 90, a banda excursionou pelo Brasil com alguns dos integrantes e músicos contratados.
Integrantes:
Luiz Roberto Peçanha:
Vocalista e compositor do Black Zé e autor de Só Para os Loucos, faleceu em 1999. Na década de 80 fez algumas gravações com o guitarrista Lufe Lima que provavelmente se perderam. Sua música Só Para Os Loucos, foi usada sem autorização no filme com Licença eu Vou a Luta (estrelado por Fernanda Torres), numa novela da TV Globo e gravada por vários artistas como Sodré e Ventania (cantor) que assumiram sua autoria, apesar da música estar devidamente registrada na Escola Nacional de Musica do Rio de Janeiro sob os seus devidos autores. No único disco do Black Zé, usou o nome artístico Roberto Planta (numa ironia com o cantor da banda Led Zeppelin). Em 1999, faleceu vítima de um câncer de pulmão.
Richard Brokaw:
Considerado líder do Black Zé, era guitarrista, flautista e produtor. Nascido na Bahia, filho de pai americano e mãe bahiana, Richard cresceu ao som dos atabaques do Candomblé e do Rock Psicodélico dos anos 60. Também conhecido como O Inglês atualmente é uma atração local da noite de Búzios, RJ.
Márcio Aguinaga:
Guitarrista e compositor, foi um dos fundadores do Black Zé. Com Peçanha compôs algumas de suas melhores músicas. Atualmente continua em sua carreira com o projeto MPB Blues.
Thomas Brokaw:
Irmão de Richard Brokaw, era o baixista da banda. Atualmente continua em sua carreira como músico, tocando com o Trio Celta.
Mauro Sant’Anna:
Baterista da banda, era conhecido por saber tocar um variado número de instrumentos diferentes. Assumiu o baixo na gravação do LP.
Guilherme Valle - Bill Valley
Guitarrista, fez parte da segunda formação do Black Zé ainda bem novo, e depois tocou no México e em cruzeiros pelo Caribe.