Amarte
Composição: Sergio de Oliveira.Eu não... Sou santo nem escroto, tenho a lucidez, do que é ser um louco.
Sei que o simbolismo é gasolina para o fogo, não sou astuto como quem joga esse jogo.
Tenho muitas espadas, e a honra de poucos, um passo de cada, primeiro um pé, depois outro.
Palavras são palavras, entram no ralo e saem no esgoto, não me tiram mais do serio as neuroses dos outros.
Eu decido, o que deixo me atingir, se abraço quer dizer que a carapuça acaba de servir.
Que passo por conflitos, não vou mentir, só não posso deixar que se apossem de mim.
Pego papel e caneta, e com vocês venho dividir, sinto a emoção da trilha e descarrego tudo ali.
Sem barragens, represas, deixar a agua fluir. Ó amada arte, obrigado por você existir!
Refrão: (2x)
Tirem a bombeta, e as letras da gaveta.
Mostrem a calvície, se acumular cê não aguenta.
Se explodir, que seja tinta no papel.
Liberdade de expressão, a queda da torre de babel.
Colagem: (Ó vida, repleta de perguntas repetidas, de intermináveis filas dos incrédulos, de cidades cheias de tolices, Qual a melhor delas? Resposta: Que você esta aqui, que existe vida, e identidade, que a poderosa peça continua, e você pode escrever um verso).
O grave do beat, mantem o clima exato, como trilha sonora das palavras que falo.
Abalando a estrutura, fazendo tetos virem a baixo, melodiando com notas o meu vomitaço.
Desatando nós, descontruindo laços, cada vez mais leve, menos apegado.
Sem empurra, empurra, valorizo cada espaço, pra mim Deus é arte e o santuário é o palco.
Refrão: (2x)
Tirem a bombeta, e as letras da gaveta.
Mostrem a calvície, se acumular cê não aguenta.
Se explodir, que seja tinta no papel.
Liberdade de expressão, a queda da torre de babel.
Colagem: (Qual seria o seu verso)?