Antimateria
Composição: Sérgio de Oliveira.Somos os internos, aprisionados neste inferno.
Cobaias em teste, no laboratório térreo.
Correndo em suas rodas, se esquecendo dos critérios.
Os princípios do ofídio, os fundamentos do universo.
Loucura mística, a rebeldia do espirito eterno.
Renegando toda herança que vem lá do paterno.
Almejando a fuga daqui, desse mundo enfermo.
Percorrer o labirinto e quebrar todos espelhos.
Em situações de verão, eu me mantenho inverno.
Dou ouvido ao espirito e o ombro para o subalterno.
Somos únicos e ser eu e o que tanto quero.
Lembrar de quem eu sou e comigo ser mais sincero.
Estar longe de tudo no mundo e de mim mais perto.
Deste exercito de dogmas insanos, eu deserto.
Hoje vejo a diferença entre astutos e libertos.
Muitos querem o céu, poucos querem derrubar os tetos.
Refrão 2X
Me levanto e sigo logo após a queda.
Em território inimigo eu declaro guerra.
Estou dentro da casa, com minhas próprias asas.
Forasteiro do universo tentando escapar do karma.
Voltando da luz pra nos lembrar da traição.
Do inimigo oculto pra quem rendemos devoção.
Mudaram os fatos gerando desorientação.
Nos encontramos servindo e pior gostando da servidão.
Maquinas programadas para uma só função.
Aceitando como realidade uma limitada dimensão.
A mente e um instrumento e o maestro e o coração.
Se der ouvidos ao ruído já era a harmonia da canção.
Toda treva precisa de um ponto de iluminação.
Sair de uma vez por todas deste pasto de ruminação.
Tudo que nos contaram são historinhas de manipulação.
Saia dessa utopia e seja luz em meio a escuridão.
Que seus passos trilhem sua própria procissão.
Melhor ser lobo solitário que ovelhas de estimação.
Não conte mais comigo para sua nutrição.
Não contribuo com sentidos para sua criação... Porque?!
Refrão 2X
Me levanto e sigo logo após a queda.
Em território inimigo eu declaro guerra.
Estou dentro da casa, com minhas próprias asas.
Forasteiro do universo tentando escapar do karma.