V...Ida
Composição: Sergio de Oliveira.O plano do mundo está bem programado, eu sai do programa para viver sossegado.
Assim, vou vivendo sem um conceito fechado, cada dia passado me sinto menos pesado.
Preciso estar leve o suficiente pra partir, acordado, da janela vendo a massa dormir.
Fazendo dos obstáculos o motivo pra sorrir, andando no caminho que eu mesmo escolhi.
Em meio a tantos conceitos eu me encontrei computador com defeito, mas não desmontei.
Causa e efeito, vou sem medo, pois hoje sei, que somente o nosso coração é que rei.
Nos vamos morrer, não tenho nada a perder, muito menos o que para provar pra você.
O meu único esforço é o de simplesmente ser, deixar a bola rolar nem ganhar nem perder.
Refrão (2X)
Sai do manicômio pra matar o meu ego, desmontei as ilusões peça por peça tipo um lego.
Cai da cruz pra seguir a luz e tirar os pregos, levantei, larguei todo peso que carrego.
Meu lar não é aqui, moro além do universo, vou pro reino dourado e daqui desapego.
O espirito livre não finda, ele é eterno, no ultimo suspiro não nego eu me entrego.
Não acredito na O.N.U., mas acredito em gigantes, a historia foi contada por traços obstantes.
Acredito só na duvida, a logica é inconstante, verdades são mentiras, discutir é desgastante.
Pode soar arrogante, mas nunca leva a nada, acaba nos distanciando por partidos na parada.
Todas as raças, sexos em classes separadas, a humanidade andando na mesma estrada.
Escolhas são como bumerangues no ar, já sabendo que do jeito que for, vai voltar.
Então, deixa o pé pisar, pra eu poder andar ate lá de vagar, sem parar, sei onde quero chegar.
Ninguém melhor que eu pra saber de mim, com os meus passos, caminhando para o fim.
No caminho de volta pro lugar de onde eu vim, sem olhar pra trás sigo cantando assim.
Colagem: (Eu vou dar o meu desprezo, pra você que me ensinou que a tristeza é uma maneira, da gente se salvar depois).
Refrão (2X)
Sai do manicômio pra matar o meu ego, desmontei as ilusões peça por peça tipo um lego.
Cai da cruz pra seguir a luz e tirar os pregos, levantei, larguei todo peso que carrego.
Meu lar não é aqui, moro além do universo, vou pro reino dourado e daqui desapego.
O espirito livre não finda, ele é eterno, no ultimo suspiro não nego eu me entrego.
Colagem: (Um trem para as estrelas, depois dos navios negreiros outras correntezas).