Palavras São Minha Arma
Composição: Claudio Valois Pereira.Imagem vale mais que mil palavras
Mais palavra e atitude é quem faz a nossa imagem
Distorcida pela mídia
Procurando realidade, nas feridas da cidade
Entorpecida, adormecida
Ignorância na esquina
Somos chamados de vândalos
Por quem quer dominar
Quanto menos informados
Eles vão nos dominar
Resistência tem sua força
E continua na ativa
A revolta tá na escrita
Então cade a moradia
Até o dia que essa bomba explodir
Quem manda tá em cima ainda querem coagir
Governo cria o monstro
Depois quer combater
Traz discórdia e confronto
E quem não tem o que comer
Não querem nem saber
Renda tá concentrada
Empresario magnata
Eles pensam que se dane a baixada
Mãe solteira, empregada
Motorista vale nada
Os pilantras tão de terno e gravata
Cada um faz sua estrada
Ditadura disfarçada
Pensa
Estamos numa guerra contra quem?
Nós mesmos
Será que é difícil perceber
Não entendo
Atento no que tem acontecido
Esse é meu vício
Você deve saber
Trazer conhecimento
Pra você que tá vagando
E não sabe o que fazer
Porque o que, o que vai acontecer
Não sei dizer, vem aqui pra ver
Poetas urbanos, sem regras humanos
A máfia que inspira as minas os manos
Porque o que, o que vai acontecer
Não sei dizer, vem aqui pra ver
Poetas urbanos, sem regras humanos
A máfia que inspira as minas os manos
Me escutando fica fácil perceber
No caminho alternativo corre, corre pra valer
Sabotando mentes fracas
Tenho muito o que dizer
Assumindo o controle
Com o mic fé em Deus
Desviando muita gente
O governo é inconsequente
Nosso povo é incoerente
Cade o pessoal inteligente
Bota a cara a chapa é quente
Defendo quem precisa de um sustento
No mercado um absurdo e o custo tá crescendo
A forca tá passando
Sufocando no momento
Não tem o que gastar
Opções vou te falar
Mendigar, roubar
Se matar de trabalhar
Tem pai de família que está desesperado
Sem comida no seu prato
Um esculacho tem lugar que falta tudo
Saneamento básico
Cara, o quê?
Fico pensando o que acontece no país
A mudança não é pra agora
Então tendo ser feliz
Sem perder a diretriz
Não sou nada, multidão que nos arrasta
Várias parada errada, molecada desviada
Tô quase enlouquecendo
Lamentando o que não temos
A riqueza de espírito
E o comprometimento, falta muito no momento
Procuram inimigos e motivos
Botam a culpa até no vento
Até no vento
Porque o que, o que vai acontecer
Não sei dizer, vem aqui pra ver
Poetas urbanos, sem regras humanos
A máfia que inspira as minas os manos
Porque o que, o que vai acontecer
Não sei dizer, vem aqui pra ver
Poetas urbanos, sem regras humanos
A máfia que inspira as minas os manos