Meu Rap Não Mudou- Part Isabel Gueixa
Composição: Ernany RVM.È complicado passar fome ser desempregado
Filho chorando, outro chegando e a casa caindo aos pedaços
Suor desce frio, onde o clima é 30 graus
Onde o barraco é de maderite sobrevivendo nesse caus.
Pensa que é fácil viver corretamente
Correndo contra o tempo com desespero na mente
Onde a fé ameniza as porradas da vida
Ralando noite e dia pra sustentar sua família
Qual forma mais fácil de ganhar dinheiro
Política, pedreiro ou passar balinhas nos becos
Fazem de tudo pra reduzir a lotação na perifa
Jogam armas, drogas, isca pra ser morto pela policia
Eles querem motivo tem que ta sempre alerta
Como diz o Zeca camarão que dorme a onda leva
Se tens um sonho, não deixe virar pesadelo
Se não tentar, não venceras, vivera refém do medo
As armadilhas pra viver nas exclusões
Pele negra, suor, lagrimas, sangue e mais prisões
politicos Te abraçam na eleição, dizendo que é a solução
Depois que passa, financiam a arma , a exterminação
Querem a nossa miséria mais vai ficar querendo
Porque nós estamos na luta, na nossa conduta, cansados de ver nosso povo sofrendo
Vendo os moleques no veneno correndo, matando e morrendo, sangue escorrendo, enquanto a elite vai enriquecendo
Refrão:
O Meu Rap não mudou
Protestando assim eu vou
Só os loucos vão continuar
na luta, na nossa conduta, cansados de ver nosso povo chorar
O Meu Rap não mudou
Protestando assim eu vou
Enquanto vivo vou sonhar
RVM sempre contundente, Rap no nordeste viverá
A revolução começa onde termina o conformismo
Deixar de ser vitima da mídia, do consumismo
As ruas contradizendo com as coisas belas das novelas
A favela é por nós e o rap é por ela
O velho tema do rap nunca será esquecido
Os Sonhos de king ainda se mantém vivo
As ruas são varias fitas, correrias vivencias
Sofrimentos, lutas e armadilhas do sistema
Esquemas iludem a sua noite é obvio!
Uma puta, um back, coca e depois fuck you (Foda-se)
A TV injeta ostentação, merda em nossas mentes
BBB prejudica mais que entorpecente
Apodrece nossa mente, aliena nossa gente carente
A Pátria por mim não é amada nem idolatrada, é doente!
Eles não querem ver as ruas com cultura
Nos querem desinformados ou em sepultura
É mais fácil entrar no crime, do que na universidade
É mais caro um caderno, do que uma pedra de crack
Vai queira mais carnaval mais folia
De brinde mortes, drogas, prostituição, pedofilia
Democracia, sem justiça, com fome pra a maioria
É tipo uma concha vazia, utopia, anarquia
PMs e Militares só defende a propriedade, o burguês
Os parasitas parlamentares se favorecendo com as leis
Mataram os heróis, glorificaram os bandidos
Heróis torturados, os vilões eram políticos
Juventude acomodada, Não dar para entender
Política comprada, prefeito corrompido, tentando te corromper
Não consigo cantar, carros, dinheiro, sexo
Se ainda há milhares nas ruas sem teto
Se ainda vejo as tias nas filas dos hospitais na madruga
Rap Nacional único social e sempre estaremos na luta
O Meu Rap não mudou
Protestando assim eu vou
Só os loucos vão continuar
Na luta, na nossa conduta, cansados de ver nosso povo chorar
O Meu Rap não mudou
Protestando assim eu vou
Enquanto vivo vou sonhar
RVM sempre contundente, Rap no nordeste viverá
Tem seca no nordeste e o nosso povo padece
Famílias sofrendo, crianças com sede e o governo esquece
Minha febre é pelo rap e não pelo show da Ivete
Em matéria de desigualdade a pefira é nerd
O principal não é o cash
Nem ser sucesso na internet
Mas sim ver a esperança no sorriso dos pivetes
Somos o rap
Somos a peste
Que fortalece a mente Black, mestre
O Individual mostrou a cara, qd chegaram as notas
Viemos pra mudar o mundo e não pra ser moda
Não abrem as portas, Pra quem ta no anonimato
Alguns MCs só de olho no mercado
E o tema de multiplicação, fica no passado.
Então, Enquanto Uns continuam sendo Marionete do Sistema irmão!
Outros seguem na Resistência, na Luta!
Temos Coisas Muito Mais Importantes do que BBB, Musica de Entretenimento q influencia nossas crianças a Prostituição...
Temos Seca No Nordeste, a Corrupção exterminando nosso povo
Seus Direitos irmão, não peça, exija.
È Nós.
Ernany RVM, O Rap Ainda Continua Vivo.