Família Máfia Gangster´s
Cidade/EstadoCeilândia / DF
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Família Máfia - Carregado Por Seis

Composição: Don Fernando.
Amor em meio ao caos Paz em meio a guerra Um momento de clareza Antes que o pó volte a terra Madruga reflexiva Angustiante sem sono Somam se os medos da alma E a inspiração vem se bonos De brinde a insanidade Ao remoer passado e treta Louca mente de poeta Personificada em letra Um papel e uma caneta E ao meu próprio eu imploro, Antes que inspiração se vá Me decifra ou te devoro Tristezas vem visitar Lembrando dores de óbito E uma frase me rodeia Alguns homens já nascem póstomos Não quero esse destino De estar morto mesmo em vida Por isso faço da escrita Minha porta de saída Fui ressuscitado em rima Regozijo e padeço A loucura e a poesia filho Eu trago elas de berço Meu don e meu karma Tristeza e alegria Tudo que a alma sente Se converte em poesia Êxtase, melancolia Refúgio um canto escuro Entre os pecados do passado E as esperanças do futuro Lembranças até são úteis Sem exagerar você sabe O passado e uma roupa Que já não nos cabe Entre os juízes de bairro Vou trilhando já cansado Ando entre cegos de ego Não vem o próprio pecado De fato fui feito réu Com um pensamento me deito A mesma não que cumprimenta Aponta os meus defeitos Nossos feitos e sem valor Querem sempre um pouco mais Disso eu sei e a minha meta E andar sem olhar para trás Eu sei quem escarneceu E veio apertar minha mão Eu sei quem me levaria Pelas alças do caixão Mas peço que me escute Enquanto ainda tenho fôlego Antes que a cortina desça E a terra cubra meu rosto Me abrace enquanto vivo Enquanto ainda respiro Como um sopro a vida passa Rápido como um tiro Espero que minha letra encontre A mente de vocês Antes que meu caixão seja Carregado por seis Que pelo menos cinco escute E entenda o que a gente fez Antes que meu caixão seja Carregado por seis Eu sigo reparando erros Driblando desacertos Deus guie meu caminho Pra chegar onde almejo Abençoe o que escrevo Traga a paz que eu desejo Espero que eles me entendam Bem antes do meu cortejo Semblante frio na rua Boné cabeça baixa O peso do mundo nos ombros Quase me sinto o atlas Condenado a ser livre Faço da mente minha arma E a cada dia que passa Vejo que o tempo não para Lembro palavras cruéis Quase me fez desistir Vinha de perto a ideia Que eu não era bom nisso aqui Trago da filosofia Frases que tenho apego E a existência sem música Seria um erro Um ser humano imperfeito Busca da vida clemência Trago incertezas, perguntas E dúvidas da existência Mais um poeta furtivo Que no oculto acredita Meu escritor favorito Foi quem escreveu a vida Confundindo esses "sábios" Antes que a morte me abrace Deixando um pouco de mim Ao escrever cada frase Não me limito a palavras De desistir me oponho Quero te mostrar em atos Não desista do seu sonho Antes que a luz se apague E o corpo vire raiz 5 ou 6 compreenda E entenda tudo que fiz Corre na veia igual Nilo Mostro que e compromisso Trago entalhado na carne A sigla e me sinto vivo Morro pelo que acredito Mato por quem tá comigo No momento dona Ana Minha esposa e meus filhos Anjos do céu me protejam Como Elias em reis Antes que meu caixão seja Carregado por seis Aos quatro cantos eu canto Clareza ou insensatez Antes que meu caixão seja Carregado por seis Algo me trouxe esses versos E não foi obra do acaso E um terço do que penso Desculpem o meu desabafo

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