Fundcuca

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EstiloPop Rock
Cidade/EstadoGuarabira / PB
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Zé ninguém

Composição: Gyl Silva, Neide Felix e Israel Santos.
São cinco da manhã Dormir até agora Tenho que ir pro lixo Essa é a minha história Trabalho é demais Cadê a minha paz? Não vejo o horizonte Não vejo ninguém mais Estou aqui sozinho Com apenas doze anos Cadê a minha mãe? Onde estão os meus sonhos? Cadê aquele estrela Que não mais vejo ali Tem tanta nuvem negra Que não dar pra assisti O brilho das estrelas Não estar do meu lado Só vejo escuridão No presente e passada Mas tem uma lembrança Que não sai da minha mete Que um dia eu vou mudar Vou ser diferente Eu vou estudar Ter uma vida boa Me formar em doutor Pra ajudar as pessoas Fazer uma família Bem mais diferente Esquecer essa vida De puro indigente Isso um dia vai passar E a gente chega lá E a gente chega lá Adeus trabalho infantil Não vivo essa vida agora Na levada, na batida No swing do pandeiro É que a gente comemora Adeus trabalho infantil Não vivo essa vida agora Na levada, na batida No swing do pandeiro É que a gente comemora Não vou fica aqui parado Eu vou seguir em frente Servindo de exemplo Para quem não sente A dor da humilhação Do desprezo, do descaso Morando em um barraco Coberto de plástico Não era vida mansa E sim vida dura Vivendo aquele jogo Cheio de torturas Passava pelas ruas Todo mundo me olhava Com olhos tão profundos Que até me machucavam Sentado na carroça Em cima de banco Esperando um moeda Com apenas doze anos Até menininhas Nas esquinas tem também Eu era um Zé Ninguém Mas hoje eu sou alguém Eu sei que sou do povo Mas não sou um Zé Ninguém As leis aqui em baixo Não me fazem muito bem Isso um dia vai passar E a gente chega lá E a gente chega lá Adeus trabalho infantil Não vivo essa vida agora Na levada, na batida No swing do pandeiro É que a gente comemora

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