Epicuro
Composição: Tiago da Silva Porto.Desovando corpos na mata em plena black Friday
A história de um assassino é mais secreta que a verdade
Alucinado em paranoias de um universo em colapso
Andando em ruelas a procura de um fogo fado.
Bonecos de voodoo pra decorar a minha estante
Alfinetes 2millimetro para corpos perfurantes
Afiando a adaga para mais uma noite de crime
MAis obscuro que o Dexter,
Revelando fotos de autópsias de própria autoria
O mundo em chamas enquanto eu ria.
Às seitas do passado me cobram a magia.
Esqueletos no armário e órgãos pendurados
Se o sangue é sagrado, deixa que eu tomo o recado.
Mortos caminha em vida em plena rodovia
Aquela noite eram gritos e chovia.
Estilo esquizoide por que meus demônios me dominam
As luzes da verdade são as que me iluminam
O vírus já tá solto enquanto se disseminam
É a extinção geral e eles que se eliminam.
Posto em sangue todo ódio em toda rima
Mas se for pra caminhar a noite, deixa cair a lágrima sobre o chão de granito preto sobre o sujeito.
Às chaves de Salomão que me protejam
Eu me projeto num lado obsucuro
Na minhas veia a música que introjetam
Escrevendo o meu próprio epicuro.
Joga os pedaços no ácido sulfúrico
Deixando um odor no ar
Letras que me fazem parecer excêntrico
Mas ainda tô aprendendo amar.