Banco De Madeira
Composição: Jonas Heitich Brasil.Um velho banco de madeira.
Que ele achou num resto de demolição.
Dizia estar em bom estado.
E a cor azul ele mesmo pôs
Nesse banco de madeira.
Sentava com seu filho para conversar
Contar histórias engraçadas.
E velhas canções que não se ouvem mais.
Que atire a primeira pedra.
O Pedro Malazartes e a Mulher de Verdade.
O Causo do Lubisomen.
E o padre fofoqueiro na linha do trem.
Ele está na minha sala.
Daqui ele só sai quando eu morrer.
Sento nele e fico pensando.
Que droga de pessoa é que eu sou agora?
Tenho ele no pensamento.
Quando sento no banco para descansar.
Agarrado a nesse banco.
Chorando em desespero vi ele partir.
Não queria acreditar.
No fundo eu sabia não o veria mais
Ele não imagina.
A falta que ele me faz
Não sou mais criança.
Por isso me sinto perdido.
Se eu segurasse a mão dele.
Mesmo perdido, ficaria em paz.
Pai que pena, eu não pude te dizer te amo.