Nada,você não diz nada Nem uma palavra, me arrasa Cilada, será que é cilada Será que não passa, de um amor de quebrada Mas bah, essa gata ainda me mata Sorriso inocente e gingado de mulata Me ilude e se ilude falando ao telefone Me joga na sua cama e depois na friendzone Qual é, qual foi, não me trate assim Nosso caso mais parece novela do pliplin Mesmo sendo nova sabe tudo sobre a vida Bora lá pra lua ver a vista lá de cima Veja as pessoas e o dia a dia chato Agora esquece elas e bora lá por quarto Eu todo bobinho, ela com olhos de desejo Sentada no meu colo pede pra ganhar um beijo Pede pra que eu cante, aquela do Vagante Que o abraço seja eterno por alguns instantes Se você quer amor, não vai passar vontade E pra matar a fome uma caixa de chocolate Surgiu como dejavu nas vozes de Djavan Linda como a quarta lua do ramadã Louca que me embala seu sorriso a clarear Coração acelerado eu querendo te beijar Mas diz que eu não presto, que sou todo errado No presente estou perdido, no futuro atrasado Chega desse sonho, é hora de acordar Mas eu sou cigarra o que amo é cantar E a saudade chega como a fúria de um titã Maldita Afrodite ela é mesmo uma vilã Será filha de Tupã, lindo raio da manhã Pele de porcelana a bagunçar minha mente sã Nada,você não diz nada Nem uma palavra, me arrasa Cilada, será que é cilada Será que não passa, de um amor de quebrada