Dale Com Os Dois Pés Remix - Feat Quinta Dose
Composição: Vagante.Dale com os dois pés no peito
Em quem desacredita, chegou nos paranauê
Mas não manja da ginga
Construa um degrau em cada letra em cada rima
Nada de passar rasteira pra querer sair por cima
Surge um brilho em J.O
Limpa o céu cinza
Enche aquela praça agora é multicolorida
Ouça vários timbres, distingo cada face
Sinto o amor que queima, todo ódio que arde
Nos acordes dessa sinfonia da musica urbana
Até o destino tá perdido, não sabe por onde anda
Na quadra de basquete ou na pista de skate
É a cultura de rua formando uma corrente
Representada em cada, grafiti da parede
Retratos de uma sociedade doente
Limpa sorriso amarelo, cura os feridos
Reconstruindo cada parte de um coração partido
Rap e versos pegantes, quase que viral
Se puxar um Negro Drama já se forma um coral
Nosso som vai ecoando, chega no seu ouvido
E é paixão certeira, feito a flecha do Cupido
Dale com os dois pés no peito
Em quem desacredita, chegou nos paranauê
Mas não manja da ginga
Construa um degrau em cada letra em cada rima
Nada de passar rasteira pra querer sair por cima
Sucesso no verão, logo clássico no inverno
É Rasantes e Quinta Dose formando um império
Dialeto que se forma, sigo na risca o critério
Não tá entendendo ? Arruma esse estéreo
Pensamento mono nunca será surround
Quem bem entende já decifra essa fraude
Envolvente nessa roda, vocês sabem bem
São gatinhas que parecem do harém
Perfumadas chegam com Batom da cor do mar
Trazem aquela dose para o clima apaziguar
A matemática é simples, teoria eu que faço
Soma os verdadeiros é só maluco no pedaço
Só rima forte, arranca Égua
Surpresa geral como é de regra
Do pop, rock, axé
Desse um funk, folk, brega
Bombo Clap, fecha a conta e passa a régua
Dale com os dois pés no peito
Em quem desacredita, chegou nos paranauê
Mas não manja da ginga
Construa um degrau em cada letra em cada rima
Nada de passar rasteira pra querer sair por cima
Aqui é sinistro, ninguém tiro
Mas se atrasar fica ridículo
Sem atrapalhar ninguém
Não vem sem respeito que eu não admito
Eu tô tranquilo, sabendo que a gente caminha no rap
Tem que saber o que tá fazendo, rap não é coisa pra moleque
É pela rua, é pelos manos, pelos que ainda tão na guerra
Por todos que já caíram, por quem lutou e ficou na espera
Morro pelo que vivo, vivo pelo que amo
Se perder o foco, se perde nos pulos
Me perdi na curva, acabei capotando
Mas tô aqui, tô firmão
Meu voou tá bem longe do chão
Pra interpretar o que eu estou dizendo
Tem que ter mais do que razão
Tropeçar não é cair
De ajuda todo mundo precisa
Honro meu lado, não fico calado
Por onde que eu vô, respeito minha pira
Adiante, avante, atropelando os ignorantes
Tolerante a um certo ponte, de Dose não tô Rasante
Dale com os dois pés no peito
Em quem desacredita, chegou nos paranauê
Mas não manja da ginga
Construa um degrau em cada letra em cada rima
Nada de passar rasteira pra querer sair por cima