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Mano Dias

Mano Dias

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Escola De Doma

Composição: Mano Dias.
Quando eu monto num clinudo queixo atado Mando largar e deixam que eu me divirto Junto no mango e deixo que ele se bata No lombo dele de vez em quando dou uns gritos Largo os cachorros e deixo que pegue a vontade E a boca dele dá para enfiar um palanque Não me interessa se pego trepada a cima Ou se pego berrando em algum lançante Seu beiçudo desce batendo carona Eu firmezito dou-lhe um grito pataqueiro E o meu amigo que vem fazendo um costado Pega-lhe o grito não te assusta companheiro Mete o cavalo e tiremo bicho espichado E a guachita vai lhe comendo as viria Eu não me agarro e vou surrando cruzado E a minhas chilenas vão lhe cortando em quantia E o bicho berra e perde até o destino Baixa a cabeça e não que saber de conselho Se tem uma cerca potro você vai por cima Se o ginete é campeiro derruba arreio Mete os cachorro e faz o bicho levanta Salta para o lombo e deixa que o potro se corte Lançante abaixo vão os dois desatinado Vai depender qual é o que tem mais sorte Quando o bagual levanta sua cabeça Segura ele e não ameaça de relho Pega cedeira do bocal até o pescoço Faz ou vendendo encostar o focinho em teu joelho Boleia a perna e passa a mão sobre a testa Larga o cabresto e vai tirando os aperro Pula pro lombo e deixa que o mala troteie Dali um pouco tá bem mansinho de empelo Tenho saudade dos tempos que eu domei Dos meus bagual que eu surrei a campo fora E muita égua eu entreguei de rodeio Só que alguma tem marca de minhas espora Tem muita égua que tá do andar de criança Pela cidade passando em beira de rua E eu velhinho com o meu corpo cansado Esgualepado e cada vez mais na pua

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