Na solidão da noite, a saudade é minha visita.  Ecoam as lembranças dessa paixão que me aflita E eu me afogando no old parr Na esperança da tristeza passar. O tempo sussurra segredo ao vento. Meu coração, chorando, o lamento e magoado por dentro. E assim, nessa noite solitária, canto. Essa canção de saudade pois a solidão machuca. Vem, vento, leva o que sinto por dentro para você. Tenho esperança de que a saudade pare de doer. Nas vielas vazias guardam-se os abraços perdidos. O quarto e a sala são testemunhas dos nossos gemidos. E lá se foram os beijos roubados, olhando o ceu estrelado. Só ficaram as sombras e uma triste epopeia. A saudade é silenciosa, como o mar sem margens, E eu navegando nas memórias, e nas ondas dessa viagem. Seu sorriso desvanecendo, como um retrato antigo. Pinxado com cores do meu passado ferido. E assim, nessa noite solitária, canto. Essa canção de saudade pois a solidão machuca. Vem, vento, leva o que sinto por dentro para você. Tenho esperança de que a saudade pare de doer. E o vento grita, como um mantra. Mas você está longe das montanhas. As palavras não ditas, os movimentos não executados. A angústia nos abraça como um enredo perfeito. E assim, nessa noite solitária, canto. Essa canção de saudade pois a solidão machuca. Vem, vento, leva o que sinto por dentro para você. Tenho esperança de que a saudade pare de doer.