- A Santa e a Puta23.504 plays
- A voz8.169 plays
- Desquite31.675 plays
- Mariana65.670 plays
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Release
Cantora e compositora Mikka lança o EP "A Santa e a Puta"
Com produção e arranjos de Álvaro Guitarreiro, trabalho expressa a dualidade do ser entre guitarras sujas, mellotrons, mantras e brasilidade
Lançado em 2017, o EP "A Santa e a Puta" é o primeiro trabalho solo da cantora e compositora Mikka. Produzido e arranjado por Álvaro Guitarreiro, o EP possui quatro canções, todas compostas pela cantora - "A Santa e a Puta", "Mariana", "Desquite" e "A Voz". Após integrar as bandas Vulgarize (2007) e Absolute Pink Floyd (2011) como backing vocal e assumir o front com tributos à Amy Winehouse, Mikka escolheu 2017 para mostrar a força de sua faceta como artista solo.
O processo de produção do EP foi bastante orgânico, de acordo com Mikka, livre de perspectivas comerciais. Ao lado de Álvaro, realizou pesquisas sonoras, unindo mellotrons, trip-hop com brasilidade, guitarras sujas, mantras, violino. A ideia era permitir todo tipo de intervenção para que eles atingissem a sonoridade que procuravam. Dentre as referências musicais reunidas para o trabalho estão nomes como Beady Belle, Massive Attack, Portshead, Zero 7, Radiohead, Pink Floyd, Jeff Buckley, Joni Mitchell, Sérgio Sampaio, Belchior, Os Mutantes, Secos e Molhados, Caetano Veloso, Gal Costa, Clube da Esquina, Elis Regina, Marisa Monte.
Como símbolo desse encontro, o EP contou com as participações dos músicos Agenor De Lorenzi, Bruno Esteves, Sérgio Carvalho, Ed Menezes, Júnior Mouriz e Leandro Lima. "São todos músicos incríveis, experientes e talentosos – um aprendizado e tanto para mim, além de terem se tornado amigos de som e de vida. Foram músicos selecionados a dedo, a gente sabia que eles tinham todo o flow para chegar no que a gente queria. Apesar de ter as ideias sobre cada som na cabeça, o Álvaro deixou todos livres para contribuir criativamente, dando a sua personalidade em cada som. Eu acompanhei todo o processo criativo, foi delicioso. Meu respeito por eles cresceu ainda mais quando fizemos a gig ao vivo para a gravação do pocket show dessas autorais. Incluo nessa leva a querida Fernanda Kostchak (Vanguart) que tocou lindamente seu violino e o Flavinho Ferreira, que além de mixar o EP com Álvaro tocou violão com a gente", destaca Mikka.
O EP representa 15 anos do mergulho de Mikka na música e representa atitude, coragem, verdade e seu momento de soltar-se das amarras. Mikka propõe uma discussão sobre como somos seres em mutação e como é cruel não se perdoar por não nos encaixarmos em padrões - padrões esses empurrados por um sistema falido de crenças.
"A gente tem que se encaixar no que a gente se sente bem, sem filtro mesmo, sabe? O EP representa liberdade, exaltação ao feminino, sensibilidade. Ele é o que eu quis sem ninguém vir me limar e dizer que está errado. Tem cavaco com guitarra, tem mantra, tem sampler, tem guitarra suja e mellotron. Tem crime passional, amor dual, tem santa e puta ao mesmo tempo. Ele representa uma parte do meu conjunto de referências da vida, é um "eu posso, vou lá e faço", conclui a cantora e compositora.
Conheça Mikka:
Spotify: http://spoti.fi/2r4pktG
Deezer: http://bit.ly/2sdXfgY
I tunes: http://apple.co/2s6zicr
Google play: http://bit.ly/2rcraHd
Tratore: http://bit.ly/2qz9svm