Destá
Composição: Daniel Medina /Diego Landin.a grana
que sangra na cidade
com zero novidade
conduz a redenção
na chuva
um rio sozinho avança
heráclito que lute
não temos tubarão
ora,
enquanto a banda toca
enquanto as gata pira
por dentro do salão
um pária segura o estandarte
um vate aponta a contramão
destá, destá
destá, destá, destá
quer me fazer de besta
quer me fazer de besta
e pensa em me deixar
destá, destá, destá
destá, destá, destá
estória
mas deixe de conversa
por dentro da pangeia
mordendo o pajeú
fazendo
que já não me conhece
fingindo intimidade
com disco voador
fudendo
com toda arquitetura
chupando mariola
me desapropriou
incauto, sofreu de apendicity
desquite não é separação
destá, destá
destá, destá, destá
quer me fazer de besta
quer me fazer de besta
e pensa em me deixar
na night
chegou a high society
da baixa idade média
por cima do edredom
na sua
românticos de Cuba
batendo um patinete
e um vidro de chandon
destarte
o cara da funceme
ligou pra gilgamesh
tremendo aluvião
o hype tretou na internet
um chato, tiete de rimbaud
.
a lua
que ilude a pajeurbe
e ovula sobre os carros
atesta a confusão
a duna
por sob o pão de açúcar
imita a curvatura
do rabo do dragão
em suma
pretenso legalista
entrou no logradouro
em busca de b.o
um sapo
na beira do riacho
destá, destá
destá, destá, destá
quer me fazer de besta
quer me fazer de besta
e pensa em me deixar
destá, destá
destá, destá, destá
quer me fazer de besta
quer me fazer de besta
lambeu sem me beijar