Acende Vela Na Capela
Composição: Mano Gueto.Que vida do cão porra do caralho,minha mente voa e cai assim que eu viajo
Fecho os olhos vejo os defunto empalhado,sem braço sem perna olho regalado
Cebo de velas que queimam minas mãos,ajoelhado ao mausoléu mais
Uma oração
De um lado o clima é frio do outro o clima é quente, Mano Gue'tomando sangue com o mosquito da dengue
Eu to parado se pum paralisado, petrificou na minha veia o sangue esfacelado
To caminhado em direção ao portão do cemitério,maria de moura aqui mais um mistério
Meu corpo estremesse minha fala é rude, meu pensamento é intenso e minha marcha é fúnebre
Variados terno preto num velório, sua alma apodreceu no purgatório
Rap de treta alma pena sanguinário, sou Bagé sou favela sou revolucionário
Sempre a sensação de 10 jão do seu lado, puta que pariu mas prossigo concentrado
De repente ouço e uma voz me chama "você não sabe aonde você anda"
Obrigação que me faz atravessa aponte, e entrar no cemitério em ponto de meia-noite
Vim ora por aqueles que morreram, são sete calunga e eu prossigo sem medo
Aqui você me vê eu to sozinho, Espirita nato que sou esse é meu caminho
Nem tudo que acontece é por acaso, almas que te encostam e te levam pro buraco
Das verdades da rua um momento eu paro, vim mostrar a realidade do outro lado
Acende acende vela na capela, no chão da encruzilhada da favela
Acende acende vela na capela, Rap sanguinário sangue dá, corpo vela
Acende acende vela na capela, no chão da encruzilhada da favela
Acende acende vela na capela, Rap sanguinário sangue dá, corpo vela
Quem tem guia é guia seu e eu não temo, a inspiração que vem a mente fluem o veneno
Eu uso bíblia e crucifixo prateado, pra remover o efeito do circulo macabro
Eu já andei no submundo e no vale sombrio, vi gente morta desesperada puta que pariu
Almas perdidas confundidas com fome com sede, no Carandiru aprisionadas em quatro paredes
Morreu afogado mataram a sangue frio ,tem alma penada assombrando na beira do riu
To indo agora no Cemitério Arimatéa, pra orar e acender sete velas
Peço mais uma vês junto ao mausoléu, senhor levai as almas todas para o céu
Tenho alguém que me protege seu dever é santo, seu capacete é de aço e seu cavalo é branco
Sangue escorre de maldade na ponta da faca, enquanto Deus chora o demônio da risada
Eu tenho plenas consciência do que faço, do que rimo do que penso e do que falo
Já virou rotina aqui na vila, é velar é cremar é dia de missa
Quero ver se essa missão realizo um dia, libertar a alma dos irmão da periferia
Acende acende vela na capela, no chão da encruzilhada da favela
Acende acende vela na capela, Rap sanguinário sangue dá, corpo vela
Acende acende vela na capela, no chão da encruzilhada da favela
Acende acende vela na capela, Rap sanguinário sangue dá, corpo vela