Justiça com as proprias mãos
Composição: Ory Souza.Saquearam o seu rancho, destruíram a plantação
Levaram os animais, mataram pai, mãe e irmão
Os ladrões agiam livre' em nome da revolução
Destruindo as famílias e apavorando o sertão
O menino alvejado caiu no chão, fez de morto
Observando a chacina, os bandidos agindo "sorto"
E pela fresta do olho observou um ladrão
Tava ferido na testa por uma bala de raspão
E conferindo os mortos, menino de olho aberto
Ladrão atirou e disse, por aqui está tudo certo
Poupou a vida do menino e saíram assobiando
Menino ali no chão vingança ficou jurando
O ladrão do ferimento, o chefe dos carniceiro'
Pistoleiro de aluguel que matava por dinheiro
Matava sem piedade a mando dos quadrilheiros
Que se apossavam das terras de todos os fazendeiros
Menino fugiu pro mato e ficou ali vagando
Comprou dois revólver' e se criou por lá treinando
Com dezoito anos, melhor gatilho da região
Foi embora pra cidade à procura dos ladrão'
Ao chegar lá na cidade todos queriam saber
Da onde que ele veio e pretendia fazer
Empregou-se no estabulo trabalhando de peão
Era o melhor lugar pra descobrir os ladrão'
E, dentro de pouco tempo, identificou os assassino'
Depois começou matar desafiando no cassino
Matava em luta justa, enfrentou de peito aberto
E nunca dava as costas àqueles que estavam perto
Depois da vingança feita não sobrou mais assassino
Cumpriu o seu juramento feito quando era menino
Se tornou dono de todas as terras destes ladrão'
A verdadeira justiça feita com as próprias mãos