P³
Composição: Samuel Martinez Ribeiro.Agô
Formo, forno,
Firmo, fino,
Tudo se passa comigo,
Por quê?
Eu não sei,
Mas está tudo bem.
Em terra de cego, eu sou o rei.
Parana, sou invisível,
Vivente, não vivido.
Continua o batuque,
Para não!
Abre todos os canais,
Deixa ficar zen,
Vendo o “arregar”,
Cujo, veio me “resgatar”.
Pois na onde vivo,
Todo homem é bola,
Enxergam o próprio umbigo,
Calado, venham mantendo-me.
Professores, arrogantes,
Inocentes estudantes,
Vocês olham a maldade,
Se reproduz,
Procria-se,
Centenas de formas,
Vestes têm,
Nada presta em sua mente.
Que não quer,
Que não resiste muito,
Milhares de torturas,
Nua, crua, rica,
Mista, morena e bonita.
Serenatas
Te enganam,
Tocando a liberdade,
Por trás das harpas,
Velam as verdades.
E você,
Você, se a você,
Rala para um,
Em quantos outros?
Três por um,
Continua de pé,
Nas pontas dos pés,
Os aplaudindo,
Aos mitos,
Mitos das teorias
Delirantes e marcantes,
De auto-endeusarem
Como o caminho.
A trilha está,
Que anda,
Das décadas de sessenta.
Frutos fraquejastes,
Raízes Antonieta,
Achando-se espaçam-te,
Doce de menta,
Olhando a distância
De todas as ânsias,
Das suas fadigas,
Sentada, negadas.
Vem chegando à tarde,
Dizem, "está doidão",
Antes, rejeitam-me,
Com o tempo, anulam-me,
Pela noção,
No que mudar, como faz Deus,
Só nos resta que.
Mais uma vez,
Uma hora,
Quantas vezes
Cissitará?
Olhando para baixo,
Para cima,
Minha guia,
Meu mapinha.
Descobrir o horizonte,
Por dentro da ravina,
Acima de um tapete,
Farejando.
Posto na posição
De pensar,
Pensando logo,
Antes de racionar,
Pois passa despercebido
Várias pérolas raras,
Arrasadas,
Ocorre constante,
Quando delirantes
Viram fragrantes,
Mancham a história,
Troca os roteiros,
Somos primeiros,
E todos que
Contradizem,
Eles nunca dizem
Nada pra valer.
Isso aqui
Torna um debate,
Meio
Mortal Kombat,
Onde,
Quem for bom,
Será selado,
Maltratado,
Resto todo
Saberá,
Iram te enforcar
Até perder,
Então peça a Babalorixá
Te abençoar,
E não chegue lá.
Quaisquer,
Burlão,
Ventania é sinal de
Confusão.
Ajudam,
Iguais caroços de limão.
Perfura, profundo,
Parecendo o todo duro.
Culpo a mim?
A si?
A li?
A quem?
Pois nego o indicado futuro
Para todos os pré-maturo.
Vem chegando à tarde,
Dizem, "está doidão",
Antes, rejeitam-me,
Hoje, anularam-me,
Pela noção,
Como mudar, como faz?
Bem isso?
Ocasiono que ligue o foda-se
Do que dirão.