Herói Do Sertão
Composição: Roberto Agra / Francisco Agra / Carlinho Agra.Rêi, vaqueiro, rê rêi rê boi (2x)
A vida de um vaqueiro
É um eterno desafio
Montado em seu cavalo
Prá mostrar todo o seu “brio”
É de noite e de dia
Faça sol ou faça frio, rê
O gibão que ele usa
É de couro de boi brabo
Que um dia o vaqueiro
Correu atrás um bocado
Derrubando o barbatão
Agarrado pelo rabo, êerêi
Rêi, vaqueiro, rê rêi rê boi (2x)
A perneira é que protege,
O nosso herói, dos espinheiros
O chapéu, livra a cabeça
Dos galhos de marmeleiro
E o seu nariz fareja
O boi brabo, pelo cheiro, êeii
Sua botina de couro
Nos estribos colocadas
Se o cavalo, acende as ventas
Feito uma égua cismada
Quando o vaqueiro esporeia
Ele enfrenta a empreitada, rêei
Rêi, vaqueiro, rê rêi rê boi (2x)
Em noites enluaradas
Ele morre de saudade
Na falta da sua amada
A tristeza lhe invade
No coração do vaqueiro
Não existe a maldade, êei
A vida de um vaqueiro
É montado em uma cela
O cavalo é seu amigo
Com quem ele tagarela
Mas, tem sempre a sua amada
E ele gosta muito dela, êee
O vaqueiro é consagrado
Lá na missa do vaqueiro
E na festa de Sant’Ana
Ele reina o dia inteiro
Tratado como herói desse sertão brasileiro, êeei
Rêi, vaqueiro, rê rêi rê boi (2x)