VOZ SEM MEDO

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Cidade/EstadoBrazlândia / DF
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DE HEROI A BANDIDO (2000)

Composição: DJARA E CHAMAS.
(Aí bandido, bandido veja só) O que é fato é certo O que é certo eu não nego Estou perdido no mundo Sou pecador, sou confesso Sofrimento e dor É a cruz que carrego Todo erro tem seu preço Dívida hereditária que herdei desde o berço Lembrança de uma infância que nunca esqueço Perguntas, perguntas, pergunto sempre a mim mesmo Será que mereço surras por nada Porrada na cara Castigo mal dado Sempre dado na hora errada Tratado com diferença O tempo passa o ódio aumenta Subiu pra cabeça Espinho quando tem que furar Desde pequeno traz a ponta Bandido fodido Reina desde criança Trás consigo uma herança Assalto Vingança Matança Alicerce planejado sustenta um ódio guardado de uma Criança crescida Uma esperança perdida Órfão de pais vivos Esquecido por parentes Sangue do meu sangue Vejam só Quando mais precisei não estavam presentes Antes tivessem morrido estaria mais contente Largado na vida Andando na contra mão Minha primeira experiência foi como ladrão Não poderia ser diferente Azar de principiante pequenos furtos mente fraca Muita ganância Maldito varal Eu só queria um pisante Andar em cima nos panos De igual pra igual Com relação aos meus outros manos, mas Vaidade sobre vaidade Vento que passa O inevitável acontece Caí em desgraça Tanto morre o sábio como morre o louco De herói a bandido todo mundo tem um pouco Tanto morre o sábio como morre o louco De herói a bandido todo mundo tem um pouco (Aí bandido, bandido veja só) A vida é como um grande teatro Com plateias Personagens contracenando Num grande palco uma história Sem fim Quem está de fora sorri da desgraça Que afeta sem remorso a vida alheia O meu destino não propôs escolha O tempo é como é como dinheiro Quanto mais se precisa dele Ele voa Já se passaram três anos Lá se foi uma vida Eu aprendi comigo mesmo Enxergo longe eu sei Onde não sou bem vindo Sei onde entrar E o lugar se for seguro Eu piso Eu não confio em ninguém Pois não tenho amigos Resolvi assumir o meu papel Sou inimigo do certo Sou o resto e o fel Não tive como lutar Nasci assim Que merda Existe o bem e o mal Ambos não vivem separados Na origem do mundo Deus deu poder ao diabo Você pode até achar esquisito O mal que persiste A paz que nunca domina Tudo completamente sem sentido Estou no buraco infinito Vejo o mundo no mesmo caminho Trilhando a trilha da morte Perdido sem sorte Sem destino Pau que nasce torto Até as cinzas ficam tortas Mesmo fodido sou alvo de inveja Um vacilo qualquer Me acertam pelas costas, mas Tanto morre o sábio como morre o louco Na incerteza da vida Não faça muito Nem pouco Querem ver o meu fim e das piores maneiras Mesmo nessa porra de cadeia Espragueijam Dizendo que vou morrer logo cedo Espero que sim Pois no meu nascimento Não teve festa, nem alegria Foi uma morte pra mim O que é fato é certo O que é certo eu não nego Estou perdido No mundo sou pecador Eu confesso Tanto morre o sábio como morre o louco De herói a bandido todo mundo tem um pouco Tanto morre o sábio como morre o louco De herói a bandido todo mundo tem um pouco Tanto morre o sábio como morre o louco De herói a bandido todo mundo tem um pouco Tanto morre o sábio como morre o louco De herói a bandido todo mundo tem um pouco

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