India / Romaria / Desculpe Mais Eu Vou Chorar / Todo Azul Do Mar / Disparada
Composição: Vários compositores.Índia / Romaria / Desculpe Mais Eu Vou Chorar / Todo Azul Do Mar / Disparada (MEDLEY) (Cover)
INDIA
Índia seus cabelos nos ombros caídos,
Negros como a noite que não tem luar,
Seus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice desse seu olhar.
Índia da pele morena,
Sua boca pequena
Eu quero beijar.
Índia, sangue tupi,
Tem o cheiro da flor,
Vem, que eu quero te dar,
Todo meu grande amor.
Quando eu for embora para bem distante
E chegar a hora de dizer-lhe adeus
Fica nos meus braços só mais um instante,
Deixa os meus lábios se unirem aos seus.
Índia, levarei saudade
Da felicidade
Que você me deu.
Índia, a sua imagem,
Sempre comigo vai.
Dentro do meu coração,
Flor do meu Paraguai.
Romaria
É de sonho e de pó
O destino de um só
Feito eu perdido em pensamentos
Sobre o meu cavalo
É de laço e de nó
De gibeira o giló
Dessa vida, cumprida a sol
Sou caipira, Pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida
O meu pai foi peão
Minha mãe solidão
Meus irmãos
Perderam-se na vida
A custas de aventuras
Descasei, joguei
Investi, desisti
Se há sorte
Eu não sei
Nunca vi
Me disseram porém
Que eu viesse aqui
Prá pedir de romaria e prece
Paz nos desaventos
Como eu não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar,
Meu olhar...
Desculpe Mais Eu Vou Chorar
As luzes da cidade acesa
Clareando a foto sobre a mesa
E eu comigo aqui trancado
Nesse apartamento
Olhando o brilho dos faróis
Eu me pego a pensar em nós
Voando na velocidade
Do meu pensamento
E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E as vezes chego a te encontrar
Num gole de cerveja
E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar
Com minha tristeza
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração
E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E as vezes chego a te encontrar
Num gole de cerveja
E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar
Com minha tristeza
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração
TODO AZUL DO MAR
Foi assim, como ver o mar
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Não tive a intenção de me apaixonar
Mera distração e já era
Momento de se gostar
Quando eu dei por mim nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei no azul do mar
Sabia que era amor e vinha pra ficar
Daria pra pintar todo azul do céu
Dava pra encher o universo da vida que eu quis pra mim
Tudo que eu fiz foi me confessar
Escravo do seu amor, livre pra amar
Quando eu mergulhei fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul, de todo azul do mar
Foi assim, como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Daria pra beber todo azul do mar
Onda que vem azul, todo azul do mar
Foi quando mergulhei no azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar
Foi quando mergulhei no azul do mar
DISPARADA
Prepare o seu coração
Prás coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
E a morte, o destino, tudo
Estava fora do lugar
E eu vivo prá consertar
Na boiada já fui boi, mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo
Laço firme, braço forte
Muito gado e muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
Que boiadeiro, era um rei
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei
Então não pude seguir
Valente lugar-tenente
De dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto prá enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse o que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme, braço forte
De um reino que não tem rei