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ABORÍGINE
Markão Aborígine é poeta, escritor, rapper e militante da Cultura Hip Hop do Distrito Federal há aproximadamente 19 anos, filho de nordestinos, conheceu a poesia através de seu avô, Pedro Graciano Dantas, cordelista do interior paraibano. No Distrito Federal já morou em Ceilândia e reside desde 1989 na cidade de Samambaia, onde fundou e desenvolve projetos culturais. Possui dois álbuns e dois livros lançados.
Do primeiro palco que se apresentou em 1998, até o lançamento do livro Hip Hop em Mim em janeiro de 2017, participou e venceu concursos estudantis de música, foi apresentador de programa em Rádio Comunitária no interior da Paraíba.
Fundou os projetos: Sarau Samambaia Poética, Cineclube Câmbio Negro. Idealizou e produziu o ‘Prêmio Hip Hop Zumbi’, a primeira premiação da cultura Hip Hop do Distrito Federal. Em síntese, a obra de Markão Aborígine, na literatura e na música, pode ser resumida numa prática militante, agregadora e difusora, pois sempre buscou coletivizar as produções e processos, seja como apresentador de eventos, músico, arte-educador ou editor, sempre buscou democratizar o acesso e oportunidade, resgatar a memória e reconhecimento ao Hip Hop feito na capital do país.
Além da música, Markão Aborígine desenvolve ações junto a literatura e produção cultural como exposto acima, realizando cineclubes, saraus e eventos de Hip Hop. Em 2008 fundou o Coletivo ArtSam, grupo autônomo de jovens de Samambaia e Recanto ao qual protagonizam muitos destes projetos.
Em 2011 iniciou o projeto Poesia em Coletivo que distribuía poesia em paradas de ônibus e estações do Metrô. A partir desta iniciativa produziu seu primeiro livro intitulado ‘Sem rosto, família ou nome’. Adquirindo experiência em diagramação e publicação artesanal produziu livros de jovens poetas brasilienses como Fernando Borges, morador da Estrutural com seu livro ‘Favela como ninguém viu’ e ‘Mulher Quebrada’ uma coletânea com escritoras e poetisas de diversas cidades do DF.
Sua música o levou ao Premio Tom Jobim de Música, premio nacional da canção produzido pelo SESC saindo com a terceira colocação, tornando-se o primeiro rapper a conseguir tal feito. Músicas, poesias e textos são utilizados por profissionais da educação, sendo que em 2014 fez parte da metodologia RAPedagogia do Oprimido produzido pela Subsecretaria de Diversidade da Secretaria de Educação.
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