No fim das contas e dos contos
Composição: Ângelo Sadra.Vejo as fábulas, incorrigíveis... Meus amigos!
Meio certo, estou quase certo (tudo errado aqui).
Acertando o leme, afinando o golpe
O cult cultuando os cultos
Perdendo a fé, me atrevendo a falar
Dando a cara a tapa e meus "tapas de luva"
Aos que se levantam contra o que é feio
O que é falso e contra o que eu digo
Não vou tomar seu chá de ervas da inveja
Temperando seu bolo podre da maldade
Não há nada novo aqui!
Não há espaço pra nós...
Nem no bar, nem no cinema
Façamos as malas, vamos mudar...
Então tenho a chance de me levantar
Tantas ervas venenosas, vamos tomar esse chá?
Palmas pra ignorância e perda de tempo
O novo é feio e belo pra vocês
Que o amam! Os doze de mim mesmo hei de encontrar
O óbvio e o inútil nesse mesmo rumo (cruel)
As contas de hoje em dia que já não se somam
Não sabe nada e vive as escuras (duras penas)
Acendo a luz e você não vê (onde pisa)
A marca do punhal em breve no meu peito aberto
Você ainda não sabe a cor do sangue em suas veias
Não há nada novo aqui!
Não há espaço pra nós...
Nem no bar, nem no cinema
Façamos as malas, vamos mudar...