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Release
PRESS RELEASE
ADIAFA
Tal como as marés, um dos ciclos da natureza, as Adiafas também
aconteciam ciclicamente, pois assinalavam com uma festa, o fim de cada
trabalho sazonal: a monda, a ceifa, a apanha da azeitona, a vindima, a tiragem
da cortiça, etc.
Alheias à renovação dos seus comensais, as Adiafas persistiram nos
tempos até aos nossos dias, trazendo até nós o grande protagonista destas
festas de cariz profundamente popular, o Cante Alentejano.
Os Adiafa existem há cerca de 10 anos e na sua génese está a
divulgação e interpretação do cante campaniço no Alentejo, e a recuperação do
seu instrumento tradicional - a viola campaniça. Muitos foram os que
participaram nos alicerces em que assenta este grupo e mais colaboradores
virão a seguir, dando assim o seu contributo para a evolução da nossa música
e em simultâneo fazendo com que, o principal protagonista, o Cante Alentejano
ao evoluir «Viva para Sempre na Alma Alentejana».
O álbum homónimo «Adiafa», elevou-os à categoria de estrelas
nacionais, atingindo o 1° lugar do top nacional de vendas, onde se manteve
durante 5 semanas consecutivas e chegar a disco de platina - sinónimo de
vendas superiores a 40.000 cópias. Foi a primeira vez que um grupo de música
tradicional atingiu tal resultado. Paralelamente os Adiafa realizaram em 2003
mais de 110 espectáculos, entre os quais se destacam os realizados no
Pavilhão Atlântico, Lisboa - perante 19.000 pessoas -, fazendo a 1a parte do
concerto de Shakira, e um outro em Albufeira, partilhando o palco com Daniela
Mercury.
Segue-se «Tá O Balho Armado», álbum que em termos de produção
pretende dar um passo em frente. Não tendo objectivos comerciais definidos,
aposta em registar material de recolha, mostrando o Alentejo e as suas
tradições. Utilizando muitos mais instrumentos; os Adiafa contaram neste
registo com um leque de participações especiais, entre eles Gaiteiros de
Lisboa, Rui Veloso ou Paulo de Carvalho.
Agora voltam às lides discográficas com «Nã Há Vagar» um álbum que
assume de novo o legado alentejano, as suas vozes enraizadas no «cante»,
perfeitamente misturadas com outras estéticas musicais, inclusive piscando o
olho ao fado, numa clara e extraordinária manifestação de cantar a tradição
musical portuguesa.
Por tudo o que fizeram em prol da música tradicional, em particular, e da
música nacional em geral, os Adiafa alcançaram o lugar de destaque que hoje
detêm na música portuguesa, conquistando audiências, esgotando concertos e
vendendo cerca de 80.000 discos em apenas dois registos discográficos.
NÃ HÁ VAGAR
Numa época de cabeças no ar, que é a que vivemos hoje em dia, é
difícil, muito difícil, interiorizarmos um conceito tão amplo e tão abstracto como
o «Nã Há Vagar». O propósito do título «Nã Há Vagar» a este novo álbum dos
Adiafa, é o de dar uma ajuda, no sentido de que o «Vagar» seja um Bem
consumido, (já que estamos na era do consumismo) por todos.
O «Vagar» é um Bem mais precioso que o ouro... (só para se referenciar um
valor há muito enraizado na humanidade).
Sem Vagar não poderiam haver Adiafas, tanto no conceito lato, como no
do nosso próprio grupo. A palavra ADIAFA pressupõe festa...e sem «Vagar»
não há festa. Sem «Vagar» os nossos sentidos não conseguem desempenhar
com rigor as suas funções, ficamos pois diminuídos.
Só com «Vagar» se consegue degustar um delicioso prato ou um vinho
de primeira.
Só com «Vagar» se pode apreciar uma boa musica...Só com «Vagar» se
pode apreciar uma bela pintura...Só com «Vagar» nos podemos sentar numa
sala e vibrar com uma peça de teatro.
Em suma, «Nã Há Vagar» é um disco para se escutar repetidas vezes,
de preferência devagarinho!
É preciso cantar o «Vagar». Vamos todos cantar o «Vagar»!