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Adriana Farias

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EstiloSertanejo
Cidade/EstadoSão Paulo / SP
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Release

Adriana Farias mostra personalidade em novo trabalho solo!

Sertaneja lança o álbum “Beleza Rústica”; projeto tem a proposta de ser elo entre o tradicional e o moderno.

Em um segmento tradicionalmente dominado por homens, Adriana Farias é uma daquelas raras exceções que conseguem superar a regra. Violeira respeitada por crítica e público, intérprete com personalidade marcante e dona de um estilo próprio, a artista conquista cada vez mais espaço no cenário musical.
Sua história musical começou cedo. Os primeiros passos, para a carreira que viria pela frente, foram dados aos 9 anos de idade, quando começou a ensaiar alguns acordes, às escondidas, num violão do tio, integrante na época da dupla Leonardo & Chiquinho. Anos mais tarde ela herdaria do mesmo tio o que seria sua primeira viola, instrumento que nunca mais abandonaria.
Aos 11 anos, a jovem entrava definitivamente na vida artística. Gravando o primeiro álbum, com canções de sua autoria, ganhou um concurso na rádio “Morada do Sol”, de Araraquara (SP), e foi aos Estados Unidos, representar o Brasil. O detalhe é que Adriana superou 450 concorrentes nessa disputa. Aos 15, já se apresentava em circos espalhados pelo país, divulgando seu segundo CD (produção assinada pelo requisitado maestro Mário Campanha), tendo a experiência única de abrir as apresentações de Nhá Barbina, ícone caipira.
Aprendizado que foi enriquecendo o seu currículo com o passar do tempo. Convites importantes surgiram, e Adriana atuou com backing vocal para artistas do porte de Fábio Jr., Leandro & Leonardo e Wanessa Camargo. Parcerias musicais também não demoraram a surgir. Gravou o clássico “Índia” ao lado de Leonardo, no DVD do cantor. Feito repetido anos depois com Hebe Camargo, no último álbum da saudosa cantora e apresentadora.
Um show de réveillon na Av. Paulista, para um público de 3 milhões de pessoas, a indicação para o Grammy Latino com o álbum “Para Tudo” e duas participações consecutivas num importante festival de chamamé da Argentina, são outras das passagens guardadas com carinho pela cantora. Recentemente mais um feito notável: Adriana Farias aceita o desafio e vence o “Galopímetro” do “Festival Sertanejo” (SBT), surpreendendo o público e arrancando aplausos e elogios de Chitãozinho & Xororó, que apresentavam a atração, e Leonardo, outro convidado da noite. Foram intermináveis 42 segundos, um recorde de fôlego no refrão do clássico “Galopeira”.
Apaixonada por viola e pela cultura caipira, Adriana Farias tem orgulho em defender a cultura caipira e cita como referência grandes mestres do segmento, como Tonico & Tinoco, Tião Carreiro & Pardinho, Milionário & José Rico, Belmonte & Amaraí, Inezita Barroso, Renato Teixeira, Almir Sater e Suzamar. Eclética e apreciadora da boa música, acima de tudo, não deixa de ouvir música caipira, folk, pop e romântico.
Com todos esses ingredientes presentes em sua trajetória, Adriana Farias vive o melhor momento de sua carreira, alçando voos ainda mais altos com o lançamento do álbum “Beleza Rústica”, que traz dez faixas, sendo oito inéditas e duas regravações.
A primeira escolhida para trabalho é “Águas da Serra”, uma canção com “cheiro de mato” que mostra outra faceta importante da artista: o dom de compor. A faixa ganhará um videoclipe, já em fase de produção, outra novidade para os fãs nesta nova fase da artista.
Adriana assina outras letras do CD, mostrando versatilidade também como compositora. “Pagodão Bruto” é um daqueles pagodes tradicionais, com letra forte e interpretação vigorosa, além da batida única da violeira. Em “Canto e Danço Catira”, Adriana resgata uma das vertentes mais importantes do cancioneiro sertanejo.
A cantora mostra o lado romântico na belíssima “Ainda Amo Você” (Adriana Farias/Cavallini)”, uma declaração de amor em forma de canção. Já “Vai Saudade” (Adriana Farias), uma deliciosa mistura de viola caipira, violão e violino, com pegada country, fala das mazelas de um amor não correspondido. “Derramado e Sem Freio”, mais uma autoral, é outra que tem como tema o coração e suas armadilhas.
Não poderiam faltar duas releituras bem especiais para Adriana Farias. Ela escolheu “Canarinho do Peito Amarelo” (Tomas Mendez/ versão de Miltinho Rodrigues) e “Paixão Selvagem” (Josué Aparecido Teixeira/João Benedito Urbano). O álbum ainda traz mais duas inéditas: “Era Eu que Ia Dizer” (Renata Fausti/Raíza Oliveira) e outra pérola assinada por Adriana Farias, a envolvente “Julieta e Romeu”.
“Beleza Rústica” chega com a proposta de ser um elo entre o tradicional e o moderno, um projeto concebido com um cuidado essencial em matéria de sonoridade, pautado pelo bom gosto e singeleza das letras e arranjos. Aposta que só poderia ser elaborada por Adriana Farias, uma cantora e musicista que faz questão de inovar, adotando um estilo único, porém sem deixar de lado as raízes que tanto inspiram sua trajetória.
Carlos Guerra – Assessoria de Comunicação (Fevereiro/2016)

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