Debaixo da jaqueta um trabuco enferrujado, Na ponta do morro lá embaixo filma os rato, Mano tá afoito que vingar a morte do truta, Desejo é explodir as viatura com uma bazuca, Idéia vingativa tapa a visão, Cyborg programado pra extinção de camburão, Marcha soldado na direção da vida, Conhecimento arma pesada contra a injustiça, Resista, resista até quando não sei, A luta e exaustiva irmão num pais que não existe lei, Afal, goiás defendendo nossa causa, Cerrado, poeira, sangue e lágrimas. Hermanos de atitude que sabe levar a vida, É pancada do cerrado é som do loco e arrepia, Rebeldia, raciocínio, uma meta, um destino, Que debate os assuntos, levantados na perifa, E quando bate o som bumbo atividade vira rima, Vou colando nessa firma que liga nessa matilha, Só cria do centro-oeste, Combatiendo la injusticia con rap, “Tamu” aqui,” vamu” segui isso aí, Caminhando pelo certo com os parceiros do rep, É só pancada que abala com letra fundamentada é nossa cara, Implantada na fala que espalha na quebrada, Com idéia vivenciada adaptada no rep poesia marginalizada, Wesley, mzhy, a periferia, a favela, afal....