Catei a mochila, umas “fita” e uns cds, meti o pé pra Goiânia sem nada conhecer, de Anápolis pra lá uns cinquenta km, pouco dinheiro, esperança e sem um remetente, na capital tem mais repeiro já pensei nos parceiro, com adesivo 509E parado no sinaleiro, colei sinal abriu num deu “pá” enquadrar, mais tava escrito, é isso, depois de um tempo vimos o “mermu” veículo, aí foi certo, de homem pra homem só papo reto, trocamos uma idéia pelo vidro aberto, ele “ligô” que ia pra casa de um primo na quebra, trocamos idéia sincera colei no carro e já era, apresentou o Lethal descemos pro Crimeia Leste, e lá tinha uns camarada que fazia o rap, Pantanal, Gricim, Tikim, Dáblio, Claudinho, Prjohow, Guto traz o tubão aí Mi, fiz amizade ponta firme os cara foi com “nóis”, e o improviso segue a noite refri com pinga e sem voz, e foi dois dias seguidos, e o Elexis nessa jornada sempre junto comigo. 2X Aprendi a valorizar o que eu não valorizava, As coisas que a mídia privava “deu” ver na quebrada. No baú a caminho de São Paulo capital, na corrida de sempre tentando algo pro AFAL, pensei talvez vão me tirar, por eu ser de lá...de Goiás, mais eu nunca vou saber se eu não correr atrás, não conhecia ninguém fui com a cara e a coragem, vinte e tantos de vida creio que não seja tarde, no centro de São Paulo um cidadão do cerrado, que conhecia por fama a vinte e quatro de maio, me falaram muito bem da galeria do rock, que os repeiros ia lá nas lojas de hip hop, então foi lá que colei, com umas letras na mochila sorridente encostei, era um mundo diferente mais igual que o sonhei e vi cd “pá carai” eu colecionava demais, só acabei vendendo pra colar nos baile em Goiás, não me arrependo de nada o que foi feito foi feito, e a Dayane me chamando pra mostrar os regueiro, se você gosta, você segue, você corre atrás, e num interessa os boca suja que tenta tirar sua paz, só viva sua vida que lá de cima olha o pai. 2X Aprendi a valorizar o que eu não valorizava, As coisas que a mídia privava “deu” ver na quebrada. Uma fita de rap que me conquistou, Um camelô lá do são Jorge que me formou Valeu, aí Camburam, Tiago e o clã, toda rapa do Suíço, IAPC mente sã, Daniel, Penetra, tiririca, Neto, Davi Amaral, Rafa, Flávio, Kaeme, Glaikim, Porto, Renatim, Índio, Ceará, Lobão, Pepe, Siqueira, Clayton, Fabão Luciano no giro de cabeça era o Japão, Diamante, Dentinho, Neblina, Kangaya, Joãozinho, Ezim, André e Sebastian, terra no campo do Suíço loira burra, e eu nem piscava vendo o Pezão e o Bizunga, capuz na cara Gangsta, no outro dia a caneta não, acompanhou o pensar, aprendi que o sucesso pra mim já, basta o que eu tenho, me sinto mal quando esqueço o nome de um parceiro, e que felicidade é isso que eu tenho aqui, Iavé, família, amigos, pequi, rodeei nesse rap apenas pra dizer uma coisa, se tiver que ser será e isso ninguém te toma. 2X Aprendi a valorizar o que eu não valorizava, As coisas que a mídia privava “deu” ver na quebrada. Aí Adriano Mca, Dudu, Canela, Serginho, Luiz Diogo, Chicó, Candira, Reinaldo, Élida, Bete, Keline, Max, Thiaguim, Edmar, Robertinho, Murcego, Wilian, Kelly, Reubs, Badala, Canjica, Lilim, Alex, Nassal, Junior, MKM, Jean, Wesley, Osvaldinho, Junior doido, Tiozias, Bola, Marcim, Honoraldo, Bila, Lelio, Cleber, Bambam, Pintinha, Sangue B, Primo Di, Luciano PA, Lila, Drika, Vitão, Samara, Ester, Monize, Elma, Lukinha, Zecão, Ricardo, Luizinho, fila, Pastorzão, Pipoca, Eduardo, Frederico, Diney, Raga, Parada, Saidy, Gordim, Reginaldo, Dj Rany, Tubarão, Felipe, Junim Mala, Pinguim, Djey, Elvis, Ludobox, Ludmila, Sleide, Michele, Chucha, Luiz Cachaça, Rodrigo, Juliano, Jaca, Perninha, Steel, Nego Dé, Mateus, Museu, fizeram e fazem parte da minha caminhada no rap.