INTRO O dinheiro é meu pastor, nada me faltará Dinheiro é meu pastor, nada me faltará Glória a Deus ao Meu Novo Deus Deus que tem amor por crentes e ateus Tudo posso nele que me enriquece Tudo posso nele que me empobrece PARTE AFRORAGGA Esse Deus: Sempre está perto e ao meu dispor Esse Deus: Diz que com ele eu compro o que for Esse Deus: não quer que eu controle meus gastos Tenho que obter mais status, pra que eu seja abençoado Cheque, dinheiro, cartões que dão milhas São os caminhos, verdade da vida Certa vez ele me usou e falou: - Se quer o meu amor seja consumidor! Hoje consumo até o que não preciso És piedoso até se me endivido Não julgas o pagão, sempre há uma salvação Quanto mais eu acumulo mais eu tenho ambição Vou seguir o que diz, abrir uma nova igreja E falar de Jesus como você deseja Explorando a fé do cristianismo Estarei servindo o meu propósito divino REFRÃO Yeeeee, Ye ye ye Esse é o Deus de Papel Oo! Ricos e Camelos entram em seu Céu Yeee Ele abençoa transações e as nossas ambições Oo! Está acima de quem for/Até próprio Senhor PARTE DIOGO LOKO Nos pés do morro quantos mais irão amargar o gosto do féu Coração petrificado fiel ao Deus de papel Em sua torre de babel fortalecendo a milhão Das fazendas na fronteira pra entorpecer os vilão (na zona sul) Bomba na bota né tio a vida é loka qualidade é o charme do veneno das papoulas Não sou eu nem a favela mas nóiz ta no meio da guerra Só que quem merece nem sente o efeito dela Tem quem sofre olha no espelho e não se vê Parasita na corrida não consegue nem viver Sendo amante do dinheiro sendo filho da ambição do barraco pro castelo da rua pro papudão (Huuuumm) Nessas andanças pelo mundão eu registrei a intensidade do veneno que eu mesmo provei DF banda Babilônia aqui é mil grau DLR salve é nóis literatura marginal PARTE PROMISSOR Observo comércio na casa de meu Pai Seus santos, profetas, não parecem reais Mercadores de milagres se aproveitam dos desgastes Dos nossos desesperos, nossas necessidades Mesmo se eu andar pelos vale das compras Seu eu perecer, não pagar minha contas Sei que nenhum mal me alcança, tente minha confiança Depois de um trabalho serei seu escravo Fizemos um pacto com juros altos Estamos combinados, nosso crédito consignado Deus do capital es poder, é condição Sinto teu sinal como guia salvação Meus bens te entrego, pois quero o dobro Pois o que tenho é quase nada, é muito pouco Tu fecha os olhos e é roubado de forma descarada Dominam tua mente, entram na tua casa Controlam os seus sentimentos, prevêem os seus movimentos