Os cria entra na arena as pegadinha tem problema, no intoque fé e sorte vejo tudo sem algema/ Na bagaça a briza vaga, desespero a braza apaga, no isqueiro queima o rato vai ligeiro e num dá nada/ De carreta vou tranquilo, na calada gira o grilo, vê de longe diz que é sorte, sem esforço eu não viro/ Tô no breu da madrugada Zumbilândia da quebrada, quem tem pouco chora mais, quem tem mais num chora nada/ Comemora o cofre cheio, na fuga do tiroteio, lancha, lago e as morena seminua e nois no meio/ Chega a hora do recreio, balaclava cê que é feio, Juliet que reluz e a inveja vem sem freio/ Ela diz tá com saudade da minha prata balançando, na cara dessa safada e ela gemendo gozando/ Se não pode com o problema pisa longe do esquema, mais o lucro não divido com quem não segue o dilema/ Hoje eu sou 157 Amanhã sou bom vivant Hoje semeio o pomar E amanhã colho a maçã Tô fazendo o pé de meia Tem conquista na favela Fecharam a porta na cara Meti o pé na janela Tem progresso a favor, vaca magra já passou, atualiza sai da bolha reclamar num adiantou/ Fecharam a porta na cara, meti o pé na janela, se é meu é pra luxar com as carreta e as cadela/ Tira o zói do que é du zôto e vê se corre pelo teu, já dizia o ditado seguro velho morreu/ Faz a grana se garante põe oque almeja na mesa, pra bancar oque deseja droga, puta e cerveja/ Num esquece da favela supri a necessidade, seja dum pai de família, ou dum mano atrás das grade/ Guarda a ponta da propina, outra do advogado, se é a vida que cê quer num esquece que é tudo caro/ Tá chavoso tira onda distancia a falsidade, grana abaixo da cabeça, da fé e da humildade/ Tô fazendo o pé de meia bom vivant tipo plebeu, se piá as consequências saiba que o problema é meu/