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Os Alcoolémia nascem em 1992 e da sua formação original faziam parte cinco jovens oriundos da margem
sul do Tejo. Como tantos outros o projecto começou como uma banda de garagem que conheceu o
reconhecimento com a participação no 1º Concurso de Música Moderna – “Seixal Rock 92”, foram semifinalistas,
e foram considerados uma das bandas revelação de entre um total de 68 projectos.
Em 1993 vencem o 1º Concurso de Musica Moderna de Setubal, 1º Concurso de Musica Moderna de Castelo de Paiva
Em 1994 vencem o Seixal Rock 94
Em Janeiro de 1995 entram em estúdio para o início da gravação do seu primeiro álbum, que atinge um
assinalável sucesso, conseguindo em pouco tempo o galardão: disco de prata, por vendas efectivas de 10 mil
unidades.
Em Fevereiro de 1997 regressam ao estúdio para a gravação de um 2º álbum de originais e onde incluem
ainda a versão rock do fado “Nem ás paredes confesso”.
Gravam o 3º cd em 1998 desta feita um álbum totalmente acústico com a produção de Jonathan Miller, conhecido
pelo seu trabalho com Madredeus, Resistência, Delfins, Santos & Pecadores, entre outros, o álbum conta com
várias versões de temas dos anteriores registos, assim como 2 inéditos.
Iniciam então uma digressão que até hoje os tem levado um pouco por todo o país e transportado a música
portuguesa um pouco por todo o mundo onde se encontram comunidades lusas.
Neste 4 album com produção de João Miranda, mistura por parte da dupla Pedro Madeira e Tó Pinheiro da Silva,
este ultimo conheçido pelo seu trabalho com os Madredeus, Dulce Pontes entre muitos outros, masterizado nos
E.U.A pelo conceituado Joe Gastwirt, conheçido pelo seu trabalho com Ramones, Talking Heads, YES,
Jimi Hendrix, The Grateful Dead, Paul McCartney, Pearl Jam entre muitos outros.
Os Alcoolémia surgem com o 1º single “Fico à espera...(quero ver o fim)” uma balada de rock puro, melodiosa, abrilhantada pela voz rouca de Jorge Miranda, complementada com uma das suas melhores letras
recheada de sentimento.
“Há quanto tempo ando aqui”, “São sempre os mesmos” “Areia de pedras salgadas” são mais três destaques deste
cd onde o tema “A música nacional (vamos tirá-la da sombra)” é um apelo contra o marasmo e a indiferença de
alguns pela produção musical nacional. De destacar ainda uma nova versão de um mega hit dos anos 80, “Chiclete”.
A sonoridade deste álbum, é uma incursão por sonoridades diversas que, até aqui, não tinham sido exploradas
pela banda mas, também, está presente, em alguns temas, um rock musculado/duro/rouco bem característico da
banda.
Na certeza, porém, de que tanto os fiéis seguidores desde os primeiros anos como até aqueles que irão ter um primeiro
contacto com a sonoridade da banda não ficarão indiferentes, muito pelo contrário.
O melhor trabalho da banda a ser descoberto faixa a faixa - Alcoolémia