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Carioca, instrumentista e compositor nascido e criado no bairro de Irajá/Rj.
Contrariando a lógica, Alê do Carmo começou a frequentar o mundo do samba já na
sua fase adulta, mesmo tendo convivido com familiares que atuavam e/ou frequentavam escolas de samba e as grandes rodas de samba do subúrbio carioca.
O ano era 1985, quando teve o seu primeiro contato com o samba, por intermédio de uma tia parou para ouvir a faixa “SEJA SAMBISTA TAMBÉM” daquele que futuramente seria a
maior referência musical de várias gerações, o Grupo Fundo de Quintal.
A identificação foi imediata, a partir daquele dia Alê do Carmo passou a buscar e a ouvir tudo
o que era possível sobre aquele estilo musical que embalava e encantava tanto as
pessoas.
Passaram-se quase 10 anos, entre a primeira vez em que Alê do Carmo parou para
ouvir aquele lindo samba e a primeira vez em que foi a uma grande roda de samba,
isso aconteceu no início dos anos 90 no clube Pau Ferro de Irajá e naquele
momento ele decidiu que iria tocar pandeiro, pois, assim como foi com o
primeiro samba que ouviu, o pandeiro tomou seu coração de assalto e se tornaram
inseparáveis.
Pronto, a semente do samba que aquela tia havia plantado começava a germinar.
Dalí em diante, Alê do Carmo passou a frequentar rodas de samba e a conhecer pessoas, até
que, por intermédio daquela tia fez sua primeira apresentação com um grupo de samba.
Depois integrou grupos como KartaMarkada, Grupo Fora de Série, Grupo Junção de Bambas, Samba da Águia (na Portela), Samba d’Engenho, Samba de Relicário e Roda de Samba do Gilsinho da Portela (em Irajá) e por fim o Grupo Fina Batucada.
Integrando grupo ou como músico acompanhante, se apresentou em casas tradicionais de samba no Rj, entre alas estão Bar do Zeca Pagodinho, Memórias do Rio, Quiosque Samba Social Clube, Quiosque da Boa, Beco do Rato, Bar Rio Antigo, Lonas culturais de Bangu e Anchieta, Unidades do SESC Madureira e Teresópolis, Quadras da GRES Mangueira, GRES Portela, GRES Vila Isabel,
Atuando em grupos, teve a oportunidade e abrir o show de grandes nomes, entre eles estão Alcione, Dudu Nobre, Molejo, Pique Novo,
Como músico, Alê do Carmo acompanhou os seguintes artistas: Zezé Motta, Gilsinho da Portela, Edson Cortes e Wantuir Cardeal.
Atuou como produtor artístico do grupo Karas do Brasil em São Paulo e Rio de Janeiro.
Em 2013 fundou o grupo Fina Batucada, foi o produtor fonográfico do EP que o grupo lançou em 2017 e em 2018 esse trabalho foi indicado e chegou a final do PPM (Prêmio Profissionais da Música) evento realizado em Brasília.
Em 2021, aos 47 anos de idade Alê do Carmo se lançou em mais um desafio, gravou seu primeiro single autoral, cantado por ele mesmo, o que até então parecia não ser possível.