- 12 ate vc voltar (ao vivo)279 plays
- Antidoto2.114 plays
- 18 sonho de amor (ao vivo)176 plays
- Nenhum tempo312 plays
- 03 hoje eu to terrivel (ao vivo)337 plays
- 20 pra sempre vou te amar (ao vivo)186 plays
- Se eu piscar ela volta374 plays
- 02 a hora e agora (ao vivo)539 plays
- 15 escreve ai (ao vivo)188 plays
- Amnesia439 plays
Comunidade
Comentários
Release
]meu nome é Cleyton Alessandro Ferreira, atualmente com o nome artístico ALESSANDRO MAIA.
tenho 16 anos sou cantor sertanejo.
Vou contar a minha história.
Tudo começou no estado do Paraná, quando eu tinha 4 anos de idade.
Perto da minha casa onde eu morava tinha uma festa junina em uma escola
Onde eu pedi para meu pai me levar para cantar nessa festa junina. As pessoas gostaram muito, o tempo foi passando e fomos morar em uma fazenda no Mato Grosso aonde meu pai trabalhava de tratorista, todos os dias no pátio dessa fazenda eu fincava um cabo de vassoura no chão e amarrava a escova de cabelo no cabo e imaginava que era um pedestal. O terreiro da fazenda era meu palco. A minha única plateia era meu pai e minha mãe, porque agente morava 300 KM da cidade.
Meu pai vendo minha força de vontade resolveu pedir as contas na fazenda, e resolveu nos mudar para primavera do Leste no estado do Mato Grosso, meu pai pegou um emprego de Mecanico nessa cidade, e toda noite meu pai saia procurando um barzinho onde tinha música ao vivo, para colocar eu cantar, pois meu pai não média esforços para que eu pudesse me apresentar nos locais.
Um certo dia a dupla sertaneja Guilherme e Santiago foi cantar nessa cidade, eu e meu pai ficou o dia todo em frente ao hotel que eles se hospedaram, quando eles chegaram meu pai correu falar com eles, pedindo uma oportunidade de eu fazer uma participação nesse show deles, na hora eles falaram que sim. E a noite fomos pro local do show Aonde eles me chamaram pro palco, foi o dia mais feliz da minha vida, pois aquela noite eu pude cantar para 35 mil pessoas participando junto com Guilherme e Santiago, nessa época eu já tinha completado 10 anos de idade, já tinha de passado 6 anos.
No dia seguinte meu pai olhou pra mim e falou
- filho quer ir pra São Paulo? Batalhar pela sua carreira?
Na hora eu achei que era muita coragem do meu pai, pois ele estava acreditando em mim, por isso que admiro muito meu pai.
Novamente ele pediu as contas nessa oficina que trabalhava em primavera do Leste e arrumou as malas e falou assim para minha mãe
- estou indo para São Paulo com o Cleyton, e eu só vou voltar pra Mato Grosso com ele quando ele se apresentar em um canal de TV.
Dei um abraço em minha mãe e ela me desejou boa sorte.
Pois as lágrimas desceram do meu rosto, nunca tinha ficado 1 dia se que longe da minha mãe.
Todos da cidade chamavam meu pai de maluco, pois fomos pra São Paulo, só eu e meu pai, minha mãe ficou trabalhando no Mato Grosso.
Quando desembarcamos na rodoviária de São Paulo "barra funda" pois quando desembarcamos do ônibus nos não sabíamos para que lado ia, me lembro como hoje, meu pai olhou pra mim e falou filho nos estamos perdidos.
Mas procuramos uma pousada mais próxima do local e fomos para lá.
3 dias depois o dinheiro que tínhamos acabou.
Aonde surgiu um rapaz que trabalhava em um restaurante e ofereceu um quartinho de sua casa para eu e meu pai dormir.
Durante o dia meu pai vendia água no trânsito em frente a Record. Enquanto eu ficava com o violão na frente da Record, quando aparecia algum com o crachá dessa emissora no peito eu começava a cantar a música " o dia em que eu sai de casa" de Zeze de Camargo e Luciano.
Fazia isso pra ver se alguém me chamava pra dentro da Record.
Não conseguimos obter resultado.
Pra acabar de completar os fiscais vieram e tomaram todos os pacotes de água que meu pai estava vendendo e disseram que não era pra ele vender nada lá.
Pois aquele dia eu senti que Meus sonhos estavam se acabando.
Pois meu coração naquela hora sangrou de tanta tristeza.
Vendo ali na minha frente o cara que estava dando tudo por mim que eu considero meu herói sendo chamado de vagabundo pelos fiscais por esta simplesmente vendendo água na rua.
Coitado do meu pai, tentando se explicar e eles não deixaram meu pai se explicar. Sem dó e sem piedade levaram os pacotes de água do meu pai que era o nosso único meio pra ganhar dinheiro e pode almoçar.
Na mesma hora eu falei pro meu pai, vamos ligar pra mãe é pedir pra ela mandar um dinheiro pra nós pra irmos embora.
Na mesma meu pai respondeu
- meu filho, a palavra desistir é para os fracos. E com poucas palavras ele disse as vezes filho temos que cair para aprender a levantar, e novamente eu vi o meu braço direito que é o meu pai com o rosto banhado em pranto seguindo em frente, me pegou pelo braço me lembro como hoje é me disse bem assim
- ALESSANDRO nós não somos donos do mundo, mas somos filhos do dono.
Eu não havia entendido muito bem o palavriado e falei pro meu pai
- Mas quem é o dono?
Meu pai olhou pra mim e apontou pro céu. Ai que eu fui entender que o dono do mundo é DEUS, ai eu falei pro meu pai é Deus né pai? Ele respondeu é sim filho. E ele me disse se Deus é por nós, quem será contra nós?
E ainda ele me preparou e me disse filho se prepare que vira muita pedreira pela frente e eu perguntei pra ele, mas essas pedreiras vai ser até quando meu pai? E ele respondeu, sempre temos que está preparados pois a vida não é feita só de vitórias, tem caminhos espinhentos para passar.
Dia seguinte meu pai arrumou um trabalho em um estacionamento.
Aonde de manhã eu ia com meu pai, e nos fins de semana agente ia em frente a Record pedir oportunidade.
Mas não era fácil, porque era muita gente pedindo ajuda.
E eles sempre ajudavam os mais necessitados.
Então fiz um teste entre várias crianças eu fiquei em segundo lugar no programa da Ana Rickman quadro escorregão musical.
Foi um dos dias mais feliz da minha vida, foi muito bom pra minha carreira mas ainda porque eu era muito novo, tinha apenas 10 anos ainda muito criança, não consegui chamar atenção de algum empresário, mas tudo somou.
Com o dinheiro que ganhei no programa da Ana Rickaman, compramos uma caixa de som e comecei a cantar nos calçadões da 25 de março.
Onde agente vendia meu CD que foi gravado em um pequeno studio.
Um certo dia eu cantando na 25 de março e meu pai vendendo meu Cd, a guarda municipal junto com os fiscais da prefeitura vieram e abordam meu pai com os CDs nas mãos e usando de força bruta jogando spray de pimenta no meu pai. Mas uma vez eu vi meu herói sendo pisoteado, fui defender meu pai e também recebeu spray de pimenta e um soco no peito, jogaram meu pai em cima do capô da veatura e levaram ele preso, aquele dia foi o dia mais triste de minha vida, pois eu achei que meu pai ia desistir de tudo, pois pensei errado, nesse dia prenderam minha caixa de som rasgaram um banner que meu pai ficava segurando para as pessoas verem Meus trabalhos, por isso achei que meu pai ia desistir.
Pessoas boas ficaram sabendo e doaram outra caixa de som para nós, e meu pai não desistiu é tornou a falar pra mim, que quem desiste é fraco.
Então retornamos a fazer shows nas ruas, mas sempre andava ao nosso e anda até hoje uma pessoa de um coração puro, sempre nos apoiava, de tudo que estava em seu alcance ele fazia por nós. Essa pessoa Que estou falando é o Jarson.
Através do Jarson conhecíamos o Alex, que me apresentou o produtor musical Valdir Vieira, que atualmente é meu produtor musical, e o Valdir me apresentou para o Carlos André, dono da Vegas produções, que atualmente é meu empresário.
Hoje faço show em vários eventos com minha banda completa e recentemente estive no programa Domingo show do Geraldo Luiz.
Recentemente gravei meu primeiro DVD em um mega show em São Paulo realizado pela Vegas produções, já com o novo nome artístico "ALESSANDRO MAIA"
Estou com meu novo trabalho, CD e DVD, com músicas inéditas.
E também meu novo vídeo clipe "dono da concessionária, que está disponível no You tube