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Alexmono & modaltransgress Atleta do cotidiano
Hora de virar o disco e ouvir o lado b, quebrar rotinas da percepção comum e sacudir paradigmas do gosto vigente, para superar dogmas do mercado, instigar inventividade, transgredir tradições, até por respeito a elas, experimentar novas tecnologias sem mitificações, seguir impulsos intuitivos e dar vazão a criatividade. Assim transmutar a razão tecnicista e funcional da sociedade moderna em expressão de arte.
Foi a partir dessas premissas que o pernambucano alex mono arquitetou a sua música, onde as sonoridades rústicas da cultura popular se harmonizam com as programações eletrônicas, e a tradição da canção brasileira faz contraponto às conquistas das vanguardas contemporâneas ( minimalismo, pop art, atonalidade, free jazz e música eletrônica ) por isso modal transgress mais que uma banda é um conceito, para desconstruir o baião, é a tensão entre o modo do canto nordestino com a cultura pop mundial.
Alexmono se apresenta como um ativista cultural, estando a frente da Amp – Articulação Musical Pernambucana, vem participando de diversos fóruns e debates, e defende a democratização dos meios de comunicação, para que a música brasileira independente das grandes gravadoras chegue aos ouvidos da população.
Nesse CD que teve a produção artística do próprio Mono em parceria com os músicos Gabriel Furtado e Igor Medeiros, foram gravadas doze (12) canções de autoria do mono, uma canção de domínio público interpretada por Zé Rocha e três raps incidentais das bandas, Os Procurados, MM Dub e a Drogaria & Bazar.
Em quase todas as canções o violão de Alex Mono imprime uma sonoridade acústica aos arranjos, mas a banda também se utiliza de recursos do sampler para produzir grooves, e ainda conta com a participação especial de músicos da cena pernambucana, como o Antonio Barreto do Sa Grama no vibrafone na Pernambuco Tramways Co. um jazz-bossa que fala do Recife nos tempos dos bondes; e também com o percussionista Eder “0 Rocha” do Mestre Ambrósio em quatro faixas; Rogerman do Bonsucesso Samba Clube; e Fabio Trummer do Eddie. Todos contribuíram para imprimir no trabalho uma identidade musical brasileira.A capa teve o trabalho fotográfico, de autoria de Antonio Pádua sobre perfomance do artista plástico Maurício Silva.
Contato alexmono@gmail.com
Cel 55 81 9212 3639