O ano era 1992, quando o Fernando (meu irmão), que trabalhava em uma loja de instrumentos musicais, na cidade de Ponta Porã, comprou um contrabaixo e teve a ideia de formar um grupo para tocar em bares e aumentar a renda da família, fez o convite para o primo Rogério e vieram para Campo Grande.
Aqui, o Fernando tocava baixo, o Rogério guitarra e eu, João Ramão, teclado. Marilane, cabeleireira que conheci na época, já havia participado de vários concursos de karaokê, tornou-se vocalista da banda e a nossa primeira formação estava feita. Nosso pai, o que mais acreditou em nós na época, vendeu o carro para comprar o nosso primeiro equipamento de som para que o Alma Serrana passasse a ser contratado de bares para bailes.
Depois disso, integrantes saíram, outros vieram, fomos celeiro para dar voz a novos talentos durante 20 anos ininterruptos de atuação no cenário nacional da música sertaneja.
Durante todos esses anos nosso grande esteio foi nossa mãe, dona Olga, a mãe do Alma Serrana, que acompanhou de perto todas as etapas até o fim de um ciclo em 2013 onde cada um desenvolveu um projeto particular nesses nove, quase dez anos afastados dos palcos.
Esse retorno, traz antigos: Marquinhos Ribeiro(Rato) na bateria e voz, Fernando Villar baixo e voz, João Ramão violão e voz e novos integrantes: Renan Nonnato na sanfona e Ney Sena na guitarra, todos com uma nova visão, um novo mercado, novos desafios, as redes sociais que no começo não existiam e aos poucos estão sendo estruturadas, novas propostas com cantores da atualidade, arriscando ritmos diferentes do que aqueles que sempre apresentamos nos shows.
Apresentamos: Feitiço no Olhar, música do Capim, também ex-integrante do Alma, agora com um arranjo mais dançante, na voz inconfundível do Rato, um som mais atual sem perder a pegada e identidade Alma Serrana de ser.

Agenda e parcerias abertas para 2023, muita novidade por aí!
Alma Serrana 30 anos.
O maior bailão do Brasil!
Por João Ramão. (67) 98144 – 8676