Pense no que quer Materializo pra você Sem truque de mágica Realismo sem Tv A vida pulsa Cada minuto Você não vê A distração é real Impossível não convencer Necessidades básicas São baseadas em vender E o que não te oferecem Não é importante pra você A miséria e a fome É impossível de vencer Aquela velha história Você só tem o que merecer Com seu carro do ano Dinheiro pra gastar Procedência não importa O que importa e portar Roupas festas status de vida Apenas uma foto do lado Daquele artista Princípios esquecidos Atitude inabalada Valores de ressaca Pra uma vida inacabada Um egoísmo ridículo Humanidade vendada Preferem não ver nada A ter sua mente ocupada Mentira capitalizada Até quem xinga prática Quem não quer conforto é loco E quem não tem só crítica Negócio é ser famoso Deixar de ser normal Imagem e o que importa Nessa vida sensacional REFRÃO Mentiram pra você Te deram condição pra se achar patrão E o que você não vê Que tão cobrando a conta Até na condução Não querem perceber Matéria e Ilusão Da manipulação que você Compra todo dia e paga em prestação Julgue o necessário O necessário e não julgar Jogue a moeda Ou atire a primeira pedra Mas entenda Ou melhor tire a venda Acordar, trabalhar, ilusão assim não dá Não é só isso Cadê a educação? Prioridade do governo Apagar a pixação Dizem que nós Não somos nós Se somos um Uma só voz A união para eles reivindicação Aqui a união tem consequência O camburão Manifestação contra a corrupção Pra postar na sua rede Sua contribuição E ganha fãs pra te aplaudir Como pode com tão pouco Muito fácil de iludir A maioria nessas horas vira minoria A guerra da favela contra a burguesia A missão deles e te enganar Tapar o sol com a peneira Numa noite de luar Estamos a margem Da desilusão Um povo acreditando Sempre na televisão REFRÃO Mentiram pra você Te deram condição pra se achar patrão E o que você não vê Que tão cobrando a conta Até na condução Não querem perceber Matéria e Ilusão Da manipulação que você Compra todo dia e paga Em prestação De política, em política Disse Ataliba e a sua Firma Foi papo de futuro Sem um puto no bolso Trampo, condução osso Levado ao calabouço Se calou meu bolso Correu ao contrário Egocentrista, naipe o Bolsonero Então queima igual Nero Sua mídia queima Sua mídia teima em te tirar do zero, mas O zero é a bola Eu faço um gol de placa Cravo num só chute no canto da quadrada Te alertando mano Mina, ouça! Prometem uma parada Comprando com duas onças Muita nota fajuta sem prestação de conta Onde as prestações de uma vida adulta Uma vida curta Regada a voto nulo Não alcança nem com pulo De volta a estaca nula, mas Todo começo tem um fim com um preço Pelo amor, pela dor, pela cor ou pelo endereço Etiqueta não é marca registrada E a gente mostra pra que veio dando nossa cara a tapa