A banda Ameaça Subterrânea surgiu em janeiro de 2001,
quando ex-componentes de uma banda de garagem – Os Vikings – se
encontraram por acaso no Sebo Cata-Livros, e decidiram montar um outro projeto
musical. Em tal projeto, todas as músicas que haviam sido excluídas de
“Os Vikings” seriam trabalhadas e tocadas em versões bregas, no estilo
“voz, violão e teclado”. Assim nasceu a Ameaça.
Após algumas agradáveis apresentações na Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, ilustrando lançamentos de livros e
finalizando realizações de palestras, novos componentes ingressaram na banda,
de modo que, culturalmente enriquecido, o grupo voltou a fazer rock ´n’
roll (com toda a fúria musical e conjunto de idéias extrovertidas que
são representadas por esse termo).
Em algumas de suas letras, a Ameaça Subterrânea contesta
situações obscuras da realidade em que vivemos (violência, escravidão,
fanatismo religioso, descaso social, etc.). Em outras, enaltece o Amor
à Natureza, a Fraternidade e a Liberdade, como valores essenciais que,
a nosso ver, deveriam ser almejados e buscados por todos os seres
humanos.
Em agosto de 2004, em um dos eventos musicais do programa
Sext´Arte, organizado no Departamento de Artes da UFRN, a banda lançou
seu primeiro CDR, contendo vinte e uma músicas, todas de autoria
própria.
A formação atual da Ameaça Subterrânea é: Rômulo
Angélico, no vocal e na guitarra base; Walter Gonzales, no teclado e no vocal;
Andrei de Macedo, na guitarra solo e no vocal; Jefferson Oliveira, no
baixo e no vocal; e Lindemberg Morais, na bateria. A Ameaça Subterrânea
não tem o interesse de tocar apenas por tocar. Seus componentes
acreditam que o rock and roll não é simplesmente som, mas, como Jimmy Hendrix,
afirmam que o rock é uma forma de contestar e denunciar a hipocrisia e
os preconceitos que envolvem nossa sociedade. Por um mundo melhor para
todos: Ameaça Subterrânea!