Ameslari significa “sonhador” em basco, uma língua única no mundo por não ter conexões muito profundas com nenhuma outra. Esse é o significado do nome, que também é título do primeiro primeiro EP do artista. O show “Start”, lançamento do disco, aconteceu no dia 24 de fevereiro de 2018 no teatro Santarosa em Ribeirão Preto, com casa cheia e público eufórico.
Como os ídolos Prince e Elton John, Ameslari é ousado, independente e autêntico, buscando sempre dar sua cara ao som que produz. Com esse intuito, o artista de 21 anos assumiu a produção de seu primeiro álbum, chamado “City Stories”, que junta as faixas do EP de estreia e novas composições em um conceito que ele define como “um livro de contos”: as letras contam histórias com começo, meio e fim, mas que podem ou não ter ligação umas com as outras – cabe ao ouvinte interpretar.
O conceito sonoro desse novo álbum, é em grande parte inspirado no álbum “Counterparts” (1993) da banda canadense Rush – uma das favoritas do jovem artista, que também tem como influências a banda estadunidense The Killers, o projeto francês M83 (especificamente a pegada oitentista do disco “Hurry Up, We’re Dreaming”, de 2011) e a banda japonesa Radwimps.
Em matéria publicada no site Roadie Metal, o músico disse esperar que seu trabalho possa ser ouvido pelo maior número de pessoas possível e possa trazer reflexão a seu público. Ele espera também que sua obra possa servir de inspiração para as pessoas.
Ao lado de Ameslari, que é vocalista e toca teclado, estão o baterista Thiago Carbonari, o guitarrista Moi Gonzales, o baixista Paulo Bass e o tecladista Alessandro Perê.