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Entre mares já dantes navegados
Músico e compositor curitibano Anatole Klapouch divulga coletânea de composições próprias dos últimos dez anos
Dispensemos a falsa modéstia: o músico que não deseja fazer música de qualidade que atire a primeira pedra. A vontade de conquistar um público e atingir relevância e genialidade não devia ser encarada como um pecado. O que diferencia o oceano de bandas, intérpretes e compositores que deseja honestamente fazer boa música pode ser o caminho. E a tentativa de Anatole Klapouch é a rota da simplicidade.
Músico desde 1993, o curitibano de 29 anos atualmente trabalha na divulgação de seu primeiro CD solo ?Entre mares? ? uma coletânea de composições próprias dos últimos dez anos, peneiradas entre canções que fizeram parte do repertório das finadas bandas Slobs e Bispo Louco.
Além de algumas faixas inéditas, o álbum reúne composições mais antigas, sob arranjos que mesclam batidas de rock clássico a uma leveza divertida de MPB, como em ?Os três tempos?, ?Camisa de força? ou ?Entre olhares?. Episódios de relacionamentos, reflexões e pequenos detalhes são itens que carimbam ares de crônica em cada faixa de ?Entre mares?, criando um som original, porém agradavelmente familiar, com gosto de saudade, como na balada ?Do meu jeito?.
De acordo com Anatole, as canções, de certa forma, contam um pouco de sua história, ainda que de maneira retalhada e subjetiva. O álbum resume a trajetória do músico, que começou a carreira como guitarrista, mas hoje assume o violão como instrumento principal. ?Entre mares? foi gravado entre novembro de 2008 e março de 2009, em home-studio, com todos os instrumentos executados por Anatole. Todas as músicas estão disponíveis em www.palcomp3.com.br/anatole
Referências
De um passado regado a muito metal a um presente com espaço reservado a folk-rock e até arranhos em viola caipira, Anatole Klapouch carrega na proa referências de Beatles, Frank Sinatra, Zeca Baleiro, Metallica, Cake, Pixies, Radiohead, Johnny Cash, Bob Dylan, Los Hermanos, Renato Teixeira, Tom Waits e mais e mais e mais. ?É difícil explicar, mas músicas regionais esquisitas e coisas ligadas ao forró e ao samba também são inspirações?, detalha.
Sua formação musical divide-se, basicamente, em duas etapas. A primeira, em meados dos anos 90, foi tomada por diversas vertentes de rock, passando do tradicional 70?s com Led Zepelin e Doors; pelo ?alternativo? 80?s (Pixies); também pelo grunge de Alice in Chains e Nirvana; por hard rock do Guns 'n Roses; metal (Metallica, só pra começar); e outras coisas mais pesadas e assustadoras.
A segunda fase, que começou em 1997, leva em consideração o amadurecimento do músico que, no mesmo ano, assumiu o violão como instrumento principal e, ao sair de casa e se aventurar pelo real underground curitibano, descobriu novos estilos e virou o maior adepto da criatividade sem frescuras. ?Foi um tempo em que conheci punks remanescentes do final dos anos 70 e começo dos 80, pessoas ligadas a poesia, artes e, também, a música sem maquiagem. Foi quando conheci outros estilos e comecei a valorizar a simplicidade?, conta.
Primeiras formações
Pouco mais tarde, em 2004, Anatole Klapouch encabeçou a banda Slobs, ao lado de Paulo Gloger (sax alto e sax soprano), Victor "Xina" Schroeder (guitarra e backing), Leonardo Britto (baixo e backing) e Igor Dallegrave (bateria). A banda tocava composições suas. Algumas hoje integram ?Entre mares?, como ?Me diz? e ?Do meu jeito?. Os Slobs tocaram em vários bares curitibanos, como Café Curaçao e Porão Rock Club, e receberam a seguinte definição do produtor e músico Edu K: ?uma banda ligada nas tendências do pop rock moderno, se destacando no cenário atual com um som bem próprio e belos riffs de guitarra?.
Em 2007, na tentativa de dar continuidade e renovação ao Slobs, surge a Bispo Louco, que na verdade aproveitou grande parte do repertório da banda anterior, mas com outra formação: Victor "Xina" Schroeder (guitarra/backings), Marcelo "Codorna" Bolzon (baixo), Luis "Leitão" Guimarães (bateria). Mas a banda passou por alguns desgastes ? justamente por repetir o repertório de Slobs ? e em pouco tempo chegou ao fim.
?Entre mares?
Os três tempos (Letra: Marcelo Trancoso / Música: Anatole Klapouch)
Camisa de força (Letra: Paula Vítola / Música: Anatole Klapouch)
Me diz (Letra e música: Anatole Klapouch)
Entre olhares (Letra e música: Anatole Klapouch)
De repente um dia (Letra: Paula Vítola / Música: Anatole Klapouch)
Puta merda, eu te amo! (Letra: Marcelo Trancoso / Música: Anatole Klapouch)
Auto-sabotagem (Letra: Thaissa Mendes / Música: Anatole Klapouch)
Do meu jeito (Letra e música: Anatole Klapouch)
Zefini (Letra: NuNuNO Griesbach / Música: Anatole Klapouch)
Sombrinha amarela (Letra: Paula Vítola / Música: Anatole Klapouch)
A janela (Letra: NuNuNO Griesbach / Música: Anatole Klapouch)
Mais informações:
Palco MP3 www.palcomp3.com.br/anatole
Contato com a imprensa:
Alina Prochmann ? (41) 3077-2478 / 9207-0700
alinaprochmann@gmail.com