- Insonia132 plays
- Esperando pelo sol120 plays
- As árvores329 plays
- Vale Secreto121 plays
- Passageiros do infinito104 plays
- Enquanto o verão estava lá fora144 plays
- Um enigma aquático121 plays
- Anoitecer321 plays
- Paisagem noturna105 plays
- Aos que se vão183 plays
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Release
A vontade de tocar guitarra existe desde a infância, quando fabricava imitações de guitarras com tábuas de madeira e fios de nylon para brincar de banda. Nas adolescência a vontade de tocar aumentou e comecei a escrever algumas idéias para letras de músicas. Em 1995 formamos a primeira banda, com alguns amigos da escola. Ninguém sabia tocar e construímos uma bateria utilizando latas, plásticos, madeira e borracha. Comecei naquele ano a fazer cursos de violão e teclado, logo estava com algumas músicas onde empregava os poucos acordes que havia aprendido. Com o acesso aos instrumentos, formamos a banda Meissner (André – guitarra e voz, Alisson – bateria e voz, Mateus – baixo, Tiago – Guitarra, Ivonei – voz), com composições próprias num estilo próximo ao punk rock. Esta banda se desfez em menos de um ano, mas chegou a se apresentar em várias ocasiões. Foi a primeira banda de rock de Pinhalzinho/SC.
A partir de 1997 formamos outra banda, o Algo Voador, também com composições próprias, mas com outra musicalidade, inspirada nas bandas de rock dos anos 1960 e 1970, incluindo blues, psicodélico e progressivo. O Algo Voador durou até 2001, com várias mudanças na formação, primeiramente formado por André – guitarra e voz, Alisson – bateria, Darlan – baixo, Jackson – guitarra, depois teve Fábio na bateria, Marcos nos teclados, Diogo – Baixo e Fernando – voz e gaita. Fez diversas apresentações e conseguiu um certo reconhecimento na região.
Participei como baixista e baterista na execução de algumas músicas de Henrique Schaefer (guitarra e voz) junto com Diogo (bateria e baixo) na banda The Little Shits entre 1997 e 2001 e entre 2002 e 2003 fui baixista da banda Vale Verde, que tinha composições próprias e repertório onde predominava o rock nacional. Em 2003, voltei a tocar guitarra na banda Amigo Velho (André – guitarra, Antonio Marcos – baixo, João – bateria, Fernando – voz e gaita, Jakson – teclados) de Chapecó/SC, que se dedicava principalmente ao blues.
Reunindo com Marcos (teclados), Alisson (bateria) e André (guitarra) formamos o Locotrio, uma proposta musical caracterizada pela improvisação. Então passamos a gravar as apresentações, o que resultou em 8 álbuns gravados ao vivo (até agora).
Ainda em 2003, iniciei as gravações deste meu projeto solo, que inclui musicas compostas desde 1997. Eram músicas que não haviam sido incluídas nos repertórios das bandas, principalmente por não se enquadrarem nas propostas musicais das bandas, que optaram por apresentar outras canções. No projeto solo também pretendi fazer ter mais liberdade em relação à execução das músicas, gravando a maioria dos instrumentos no estúdio e não tendo uma banda fixa para as apresentações. A primeira foi em 2004, com a participação de Alisson (bateria) e Lawson (baixo). Com esta formação, partimos para a realização de shows em bares e pubs com repertório de rock e blues, deixando de lado as composições, alguns shows também tiveram a participação de Jakson – teclados e Vitor – guitarra.
Outra parte das gravações foram realizadas no início de 2005 e em 2006 houve outra apresentação deste trabalho solo com a participação de Henrique (contrabaixo), Lawson (guitarra) e Alisson (bateria). A partir de maio começamos a tocar com a banda De Sangue & Blues, apresentando um repertório todo de blues, e com algumas músicas minhas no formato de blues, a maioria em inglês. Paralelamente, participei como baixista da banda Trevo de Quatro Folhas (Chapecó /SC), que apresenta composições de Antônio Marcos e interpreta canções de MPB e rock progressivo nacional dos anos 1970.
Em meio a tantas atividades musicais o trabalho solo tem sido desenvolvido aos poucos e paralelamente, tem como base as letras das canções, que são parte de uma extensa obra poética que venho escrevendo desde 1998. No início tentava escrever letras de músicas e quando não conseguia criar um arranjo para a letra, guardava como poema. No decorrer dos anos fui escrevendo cada vez mais e cada vez mais a escrita tomava formas que não se encaixavam nas estruturas musicas. Assim, entre meus escritos, as vezes surge alguma música que passa a fazer parte do trabalho solo. Os arranjos e o formato das músicas procuram expressar as sensações sugeridas pelas letras e utilizam algumas técnicas musicais do blues, rock, folk, psicodélico e progressivo.