Filha de Araquém És solo virgem, explorado por quem quer te colonizar. Doce Iracema De teu sono a palmeira se alimentou, faceira Óh Lenda do Ceará Deixe que o vento Leve com teus cabelos As lágrimas escorrendo A tristeza de amar Amor de tabajara Proibido ao pitiguara Vejo em ti a coragem Pra Tupã enfrentar Doce Iracema De teu sono a palmeira Se alimentou, faceira Óh Lenda do Ceará Veja a jandaia Que foi tão companheira A prova verdadeira De que podes voltar Porque sou brasileiro Sou feliz, sou guerreiro, de minha pátria e minha origem devo me orgulhar Sou filho de tuas dores, Mãe gentil Iracema Guardiã de Jurema, Pureza de se entregar. Mãe Iracema Oh oh oh Hoje se visses a tua terra, que mesmo depois da guerra, sofre influência internacional... Hoje, tempo de verde desbotado, o povo globalizado, quase esquecendo sua raiz... Mãe Iracema Oh oh oh Mãe Iracema