Batuques e sotaques da terra misturados a questão ambiental dando visibilidade através da música, nossa cultura está atrelada ao compasso que firma esta idéia.
Poucos suspiros, muitos ritmos, e o trabalho de juntar o Amazônico, e principalmente o Paraense, em costumes que brincam e se enrolam no som que vai do típico Carimbó passando pela Guitarrada e aos diversos ritmos que a região proporciona de tão rica que é culturalmente.
Nosso Ar é juntar o que precisa ser preservado para que não seja perdido ou deixado de falar, o valor de nossa gente agregado a preocupação frequente com nosso ambiente.
O grupo desfruta de instrumentos peculiares aos ritmos, o "Curimbó" usado no Carimbó (feito de tronco de árvore escavada), e a "Caixa de marabaixo" do Amapá no ritmo Marabaixo, são alguns que estão envolvidos. Além dessas formas de produzir, são utilizados também material reciclado alternativo, como bandeja, lata, chaleira, botijão, enxada, camburão, madeira reciclada e instrumentos artesanais, sendo eles principalmente orgânicos, utilizando sementes, seringas, cabaças, bambu e outros. Todos instrumentos são importantes características do Árvore Ar, que vão além da mostra em palco, levando a ser disponíveis em oficinas, onde são passados os ritmos culturais, seus toques e suas técnicas, através de exercícios dinâmicos como forma de estímulo, mostrando a pesquisa que passeia por povos e etnias diferentes da região norte.
Árvore Ar grita através de seus ritmos ao seu povo, em nome dessa Amazônia, que antes era considerada pulmão do mundo, e hoje respira com dificuldade.

O grupo nasce em 2008, dando formação completa ao som que seria traduzido
do cd para o palco, e dar continuidade ao trabalho da pesquisa do Cd Instrumental percussivo amazônico (Árvore Ar) de Rafael Barros, inicia-se o Grupo que hoje é formado com o nome e a proposta do CD, integrando assim Rafael Barros, Franklin Furtado, João Paulo Cavalcante e José Maria Bezerra.

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