Atitude em confidência (Mc Tex-Atitude em confidência) Atitude em confidência, meu sigilo,minha cautela. / Fascículo periférico diferente de novela. / Relato o atual dia-a-dia da quebrada: / Maconha, pedra, coca, a diversão da molecada./ Olha a correria,passa a bola,passa o pano./ Sempre tem um mano por aí se arriscando/ nesta corda bamba chamada "sistema"/ que hoje te dá a fama amanhã te envenena./ Tô longe da algema,esse é o meu emblema./ Enquanto eu tô na paz, tem muitos no esquema./ A noite é só surpresa traz um gole de cerveja/ é só mulher vadia,cocaína sobre a mesa./ Tem giro, tem baladas,tem ruas agitadas,/ tem becos e vielas e também ruas pacatas./ Nas pontas das esquinas tem rodinhas em toda sombra./ Maluco na birita ou se pá queimando a ponta./ Tem bico no esparro,polícia no enquadro,/ tem gente humilde vindo ou indo pro trabalho, / tem muitos de rolé,tem homem tem mulher, / pessoas de carro, moto, bike ou a pé./ hã/. A noite traz com ela a maldade desde o berço. / O frio, o silêncio, o pânico e o medo/ e a lua testemunha as covardias do mundão/ que ditam suas regras, incluindo a lei do cão..../ ... Refrão instrumental... ... Proteja, se prepare pois a noite traz mistérios./ A morte ronda solta e procura novos duelos./ No meio do agito, pode crêr que ela vai./ Se a noite é muito longa, madrugada é muito mais./ Os moleques na rua querendo grana fácil, / se arriscando no perigo, aventurando no errado, / tramando, alvejando a bola da vez... / E a lua testemunha outra vez... / Balada, só o frevo, é melhor ficar ligeiro. / Cochilou, cachimbo cai ou então queima os dedos. / Madruga é labirinto, uma caixinha de segredos / que prepara o desfecho despertando o desejo./ Dinheiro é a senha que abre as portas pro sistema. / Se abusar da sorte, malandragem faz a cena:/ latrô, um cinco cinco, um dois um, um sete um. / O crime está presente se tornando mais comum, / injetando em muita mente o veneno do sistema/ que prevê muito final com tristeza, com dilema./ Não seja um alvo fácil, tenha apenas a certeza :/ madruga é traiçoeira e age na sutileza. / Desperta o interesse de quem quer fazer a boa/ e o sistema à sangue frio senta o dedo, não perdoa. / Desperta o interesse de quem quer fazer o mal, / nas esquinas há malícias, vai por mim, não é legal... / ... Refrão instrumental... ... Cuidado,fique atento o perigo é constante./ Os fatos acontecem e não se sabe a qual instante./ Brutal sem reação, o crime vai agir de novo./ Sem dó e sem perdão e sem grito de socorro./ A droga edita a lenda dos moleques da quebrada/ e as armas fazem filme,é cine aqui das madrugadas./ Medo,terror e morte,tá igual contos da cripta./ Os moleques lá fora só na tal Kriptonita,/ Bolando artiplanos e tramando com o sistema./ Mais fácil arriscar do que ganhar na mega sena./ Entenda,madrugada tem seus truques e malícias./ É andar na corda bamba ou na areia movediça./ O crime financia grana,fama,armas, drogas,/ e cobra um alto preço,sempre quer algo em troca./ Ruas e vielas se tornam tão perigosas./ Temas que repercutem dor,tristeza e revolta./ Cenas que se repetem por uma pá de vez./ Marcou touca,um abraço... foi pro saco ou pro xadrez./ Lamento os chegados que se foram prematuros./ Lamento os chegados atrás das grades e dos muros./ Evite,seja esperto,se oriente,siga as leis,/ o embalo é perigoso pode ser a sua vez./ Não seja presa fácil pra depois tá no relento./ Madruga faz as vítimas pro dia dizer ( "good bye")lamento.