- Jogo fatal1.035 plays
- Até o sol sorriu pra mim785 plays
- Olhar e palavras595 plays
- Fantoche607 plays
- Sem você3.261 plays
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Release
O PROJETO
Dentro da cronologia humanamente usada, a Audiovoltz começou enquanto o vocalista Kenny Santa Cruz e o guitarrista Leo Ferreira compunham músicas para a Ruah, banda que os uniu pela primeira vez. Observando a complexidade da música que estavam produzindo, surgiu um desejo de criar abordagens mais simples, que chegassem ao público de forma mais direta porém sem perder o vigor, técnica ou sentimento bem característicos ao rock. E à medida em que buscavam novas possibilidades, essas percepções ganhavam forma em novas composições, orientadas tanto em letra quanto em música para uma linguagem que fosse acessível a um perfil mais abrangente de ouvintes, independente da tribo, convicção política-religiosa-futebolística-social ou de uma suposta compreensão musical apurada. Queriam fazer música focada não no entretenimento gerado por ela - embora faça uso desse artifício - mas como veículo de idéias sobre as coisas que rodeiam a todos, todos os dias. Música enquanto arte, fazendo releituras do mundo através das percepções dos autores e compartilhada com a estética sonora resultante da interação entre os dois.
Analisando o contraste entre esse direcionamento e os trabalhos anteriores, Kenny explica: %u201Co virtuosismo musical tem sua função e sua beleza, cabendo perfeitamente nas aspirações de quem sente-se atraído por malabarismos técnicos e estéticos - e isso em si mesmo não é nenhum problema, pelo contrário! Mas a proposta da Audiovoltz está muito mais focada na comunicação, na interação com o ouvinte unindo-o à banda numa única batida, sincronizando pés, mãos e corações no mesmo ritmo. Se além disso tivermos no saldo alguma reflexão sobre o que cantamos, então todo o resto teve uma razão proveitosa de existir%u201D.
COMPONENTES
Kenneth Santa Cruz, ou apenas Kenny como é mais conhecido, apegou-se à música desde a infância, tendo no pai o incentivo para apreciar bons autores e intérpretes. %u201CDo jazz de Count Basie e John Coltrane ao new age de Kitaro e Jean-Michel-Jarre, passando por clássicos como Beethoven e Mozart, bem temperados com Toquinho, César Camargo Mariano, Baden Powell e Tom Jobim - era assim a trilha sonora do café da manhã e das tardes de domingo da família desde minhas lembranças mais antigas%u201D. A partir daí foi surgindo o interesse por fazer música e aos poucos o rock foi ganhando espaço em sua preferência, através de grupos como Skid Row, Guns %u2018n%u2019 Roses, Mettalica, Legião Urbana e Biquíni Cavadão. Os primeiros acordes ao violão e a descoberta da voz chegaram por meio de amigos do bairro e algum tempo depois a igreja tornou-se sua primeira escola de música. A primeira participação numa banda veio por volta de 1995 através do convite do amigo guitarrista Walter Lima, que precisava de uma segunda guitarra na banda Haggios Dynamis - mas a única participação efetiva com eles foi uma música tocada num show na UESA. Após isso a Haggios parou os trabalhos e Kenny ficou sem banda até que em novembro de 2003 Mário %u201CBrother%u201D Alves estava à procura de um vocalista para a banda Ruah e o convite foi aceito, numa parceria que durou até agosto de 2006 e rendeu a gravação de um EP, premiações num festival de bandas de rock em Maceió, muitos shows e resultados positivos, além das amizades e experiência adquiridas com os companheiros de banda.
Leo Ferreira também traçou um caminho musical bem eclético desde o início. Começando com aulas de teclado, a paixão pela guitarra surgiu pela oportunidade de acompanhar seu pai em sua banda profissional. Muitos bailes, estudo e passagens por projetos dos mais diversos, como MPB, thrash metal, blues e música regional, lapidaram o talento e a criatividade para que chegasse à banda de hard rock Jornada, na qual compôs e produziu um cd que infelizmente não chegou a ser lançado. Justo nessa época foi convidado por Kenny pra fazer um teste na Ruah devido à saída de Mário em março de 2005. Esse contato rendeu boas composições para a banda e também deu início à parceria que gerou o embrião da Audiovoltz pouco tempo depois.
Para completar o grupo foram convocados dois reforços essenciais: Victor Savio na bateria e Talmir Sena no baixo. Victor assumiu as baquetas mesmo não fazendo parte das rodas de músicos já conhecidos entre as bandas de Alagoas. Amigo de Kenny há alguns anos, sua pegada firme, aliada ao talento vocal a afinidade com diversos estilos musicais logo provaram que Victor possuía potencial criativo para somar ao grupo, ajudando nas definições dos arranjos e nas composições. Talmir chegou por último mas já era conhecido dos outros componentes e estava em %u201Cférias coletivas%u201D de sua banda anterior quando foi chamado para um teste em dezembro de 2006, período em que o baixista inicial do projeto decidiu seguir outros caminhos. E logo em seus primeiros contatos plugados com o resto da banda era claro que Talmir havia trazido na bagagem não só o baixo, mas muita energia e atitude no palco. Vontade de crescer musicalmente foi uma das coisas que expressou logo que chegou, recém saído das vertentes mais aceleradas do hardcore e procurando por um projeto no qual pudesse explorar mais sua musicalidade, indo além do que já tinha feito até então.
PRIMEIRO EP E FUTURO
Com um EP de cinco faixas lançado em janeiro de 2008, a banda segue firme, compartilhando suas idéias através de um rock que propõe-se a fazer pular, gritar, sentir, pensar e sobretudo provocar uma abertura à auto-reciclagem, visando um (re)posicionamento consciente diante do imenso cardápio oferecido a qualquer cidadão da pós-modernidade. Sem distinções.
CONTATO
Web: www.myspace.com/audiovoltz
E-mail: audiovoltz@gmail.com
Fones: (82) 9922-4473 (Chrystyan) / 9111-3750 (Kenny)