O cantor e compositor Augusto Pitta nasceu em Vitória, Espírito Santo, e teve como única influência capixaba o cantor e compositor Roberto Carlos. Mudou-se para Salvador, Bahia, ainda bem pequeno, onde cresceu. Aprendeu a tocar violão aos 12 anos, começando a compor aos 22. Participou do festival dos bancários de Salvador em 1984 com a canção Flor Mulher. Em abril de 1985, abriu um show de Fábio Paes e Carlos Pitta no Instituto de Letras da UFBA, mudando-se em julho do mesmo ano para São Paulo, onde cantou no Programa do Bolinha e nos karaokês de Santana. Apesar de também compor, cantar, interpretar e tocar músicas em inglês e espanhol, sua verdadeira paixão é a MPB. Suas maiores influências nacionais (além de Roberto Carlos) e internacionais foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Djavan, Barão Vermelho, Titãs, Rita Lee, RPM, Legião Urbana, Zé Ramalho, Guilherme Arantes, Julio Iglesias, Mercedes Sosa, Glória Estefan, Célia Cruz, Led Zeppelin, Pink Floyd e os Beatles, entre outros grandes cantores e intérpretes deste nosso planeta; de modo que, seu trabalho é, por natureza, eclético. Viveu 14 nos Estados Unidos, onde entrou em contato com ritmos musicais e músicos do mundo inteiro. Entre o Brasil e os Estados Unidos, no nordeste americano, na Cidade de Buffalo, no Estado de Nova Iorque, onde chegou em outubro de 1986, estudou letras na State University of New York at Buffalo (daí o lirismo das suas composições) e estudou música na Community Music School (voz e violão). Em Buffalo, Augusto Pitta, se apresentou anualmente, por vários anos, no Latin American Annual Cultural Show, representando o Brasil com interpretações de músicas do Chiclete com Banana, Moraes Moreira, Caetano Veloso, Gilberto Gil, etc. Foi convidado mais tarde para uma entrevista na Rádio FM da Universidade de Buffalo, onde falou sobre música brasileira e fez um mini-especial ao vivo. Ainda em Buffalo (onde morou oito anos), foi backing vocal da banda Música Latina com quem cantou sambas, salsas e merengues. Em 1991, mudou-se para o sudeste americano, onde morou na Cidade de Pompano Beach, no Estado da Flórida, durante um ano. Em Pompano Beach , esteve em contato com muitos músicos latinos, entre brasileiros e caribenhos. Apresentou-se ocasionalmente no Restaurante Brasil Tropical e em outras casas noturnas em Pompano Beach e em Fort Lauderdale. Algum tempo depois, chegou a vez dele conhecer o sudoeste americano. Portanto, em 1995, a convite de amigos, mudou-se para a Cidade de Tucson, no Estado do Arizona, lá permanecendo por três anos. Em Tucson também conheceu outros grandes músicos brasileiros, americanos, mexicanos, etc., com quem aprendeu muito. Chegou a tocar informalmente com alguns deles. Porém, foi no Sweet Water Cafe que teve a oportunidade de fazer uma participação especial com a Banda Sounds of Brazil, a convite do brasileiro de Porto Seguro, Paulo Torres, que era percussionista e líder da banda. Augusto Pitta voltou ao seu lar tupiniquim (maneira como se refere ao Brasil), especificamente a Salvador, Bahia, em setembro de 1997 e lançou em meados de 1998 o CD Flor Mulher (independente) com 13 canções de sua autoria. Foi entrevistado ao vivo pelo apresentador Pastore no Programa TV Revista da TVE aqui em Salvador, pouco antes da gravação do CD e logo após tê-lo gravado também. De lá pra cá, fez um ano de aula de canto com o Professor Neto Costa (Netinho) e mais seis meses de canto e bateria no Conservatório Schubert. Fez também um ano de aula de violão com o Professor Stanley Medeiros. No mais, tem se apresentado em algumas estações de rádio FM, i.e. FM Jacobina, Barra FM (na Cidade de Barra) e AM, e.g. Rádio Rio do Ouro (em Jacobina), Teatro do ACBEU, Twist Pub, etc. Em junho de 2005, retorna aos EUA, como professor convidado do Departamento de Espanhol e Português da Tulane University em Nova Orleans, Lousiana, onde acaba conhecendo alguns músicos de jazz e blues no French Quarter, através de amigos como Chris Dunn e Alex Barros, chega a dar algumas canjas por lá, mas, infelizmente, é dramaticamente ?convidado? a se retirar de New Orleans, com a chegada do Furacão Katrina. Augusto Pitta, então, foge do furacão e fica temporariamente em Houston, Texas, de onde parte para Las Cruces, no Novo México. Ficou aí alguns meses e conheceu músicos mexicanos e americanos no Departamento de Música da New Mexico State University. Mais tarde, a convite da UTEP, University of Texas in El Paso, muda-se para a cidade de El Paso, Texas, na fronteira com o México, onde leciona por um semestre e acaba conhecendo e se envolvendo com outros músicos mexicanos e americanos, chegando a tocar informalmente na noite texana. Em junho de 2006, vai a Newark, Nova Jersey, participar do 1º Festival MPB USA, onde conheceu Roberto Trevisan e Cacá Santos, produtor e organizador do evento, e vários músicos brasileiros que vivem e trabalham nos EUA. Em julho de 2006, muda-se finalmente para New York City e permanece aí até retornar a Salvador em janeiro de 2007, quando, em junho recebe um convite para trabalhar na Cidade do Saber em Camaçari e inicia uma sólida amizade musical com Raul Carlos Gomes e Jorge Brasil (bateristas) e Ricardo Marques (cordas). A partir daí, vem desenvolvendo boas parcerias musicais também com Moisés Gabrielli (diretor musical, baixista, violonista, cantor e compositor), e sua equipe formada por Cristiano Paganucci (Assistente de Produção), Antônio Augusto Jr. (Técnico de Áudio) e Lula Carvalho (baixista e compositor).